O deputado estadual Rasca Rodrigues (PV) afirmou que irá recorrer da decisão da 1ª Vara da Justiça Federal de Londrina que o condenou por improbidade administrativa, no cargo de deputado estadual. Segundo Rasca, a sentença em 1ª instância não terá efeitos imediatos e terá o tempo suficiente para provar à justiça o contrário.
“Não houve por parte da sentença nenhuma acusação ao processo de licenciamento da construção da Usina de Mauá. A condenação por improbidade administrativa em 1ª instância refere-se apenas ao fato de eu ter assinado a licença prévia ambiental, na ocasião em que acumulava o cargo de conselheiro fiscal da Copel e a presidência do Instituto Ambiental do Paraná (IAP)”, afirma.
“Como a Copel foi vencedora do leilão, assim como poderia não vencer, o magistrado equivocadamente sentenciou que a empresa foi favorecida, o que refuto peremptoriamente. Recorrerei desta decisão em busca da justiça, lembro que sua sentença não tem efeitos imediatos, enquanto transitar em julgado o mérito”, completa Rasca.
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17 de out. de 2011
5 de out. de 2011
Projeto torna obrigatório aproveitamento das águas da chuva em prédios públicos
O Plenário da Assembleia Legislativa aprovou na terça-feira (4) um projeto de lei que torna obrigatória a instalação de sistema de aquecimento de água por energia solar e aproveitamento de águas de chuva na construção ou reforma de prédios públicos. A proposição é de autoria dos deputados Luiz Accorsi (PSDB) e Rasca Rodrigues (PV).
Conforme os autores, “a utilização de energia solar apresenta grandes vantagens tanto econômicas quanto ambientais, por tratar-se de uma fonte limpa e inesgotável que se delineia cada dia mais como uma das grandes soluções energéticas para o planeta”.
Entendem os parlamentares que a utilização da água da chuva para regar hortas e jardins, fazer a lavagem do prédio, dar a descarga de privadas, entre outras utilidades, “se reveste de importância econômica e ambiental”. No projeto de lei eles estabelecem que “todo edital de licitação para obras de construção ou reforma de prédio público trará expressamente a obrigatoriedade da instalação de sistema de aquecimento de água por energia solar e aproveitamento de águas de chuva na edificação”.
Aprovada em primeira discussão pelo Plenário, a proposição precisa ainda ser submetida a mais duas discussão e votação em redação final, porque já recebeu emenda na Comissão de Ecologia e Meio Ambiente (em forma de substitutivo geral). Só após o cumprimento desses trâmites legais e regimentais, é que o projeto poderá ser encaminhado para sanção (ou veto) do Governo do Estado. (ALEP)
Conforme os autores, “a utilização de energia solar apresenta grandes vantagens tanto econômicas quanto ambientais, por tratar-se de uma fonte limpa e inesgotável que se delineia cada dia mais como uma das grandes soluções energéticas para o planeta”.
Entendem os parlamentares que a utilização da água da chuva para regar hortas e jardins, fazer a lavagem do prédio, dar a descarga de privadas, entre outras utilidades, “se reveste de importância econômica e ambiental”. No projeto de lei eles estabelecem que “todo edital de licitação para obras de construção ou reforma de prédio público trará expressamente a obrigatoriedade da instalação de sistema de aquecimento de água por energia solar e aproveitamento de águas de chuva na edificação”.
Aprovada em primeira discussão pelo Plenário, a proposição precisa ainda ser submetida a mais duas discussão e votação em redação final, porque já recebeu emenda na Comissão de Ecologia e Meio Ambiente (em forma de substitutivo geral). Só após o cumprimento desses trâmites legais e regimentais, é que o projeto poderá ser encaminhado para sanção (ou veto) do Governo do Estado. (ALEP)
29 de set. de 2011
Rasca e Aciolli são os nomes do PV para prefeitura de Curitiba
Rasca Rodrigues e Roberto Aciolli, deputados estaduais do PV, passaram a ser os nomes incentivados com mais entusiasmo pelo partido para disputarem a eleição para prefeito de Curitiba em 2012. Depois que Fruet desistiu da filiação no partido comandado pela deputada federal Rosane Ferreira, Rasca e Aciolli ficaram na vitrine para uma futura escolha de candidatura própria nas próximas eleições.
8 de ago. de 2011
À procura de um vice
Quem indica é quem vai decidir. E neste jogo político de 2012, enquanto os candidatos a candidatos já vão sendo conhecidos, começa a se costurar a futura indicação de vice.
Estamos distantes do pleito, é verdade, mas alguns nomes já começaram a surgir para tentarem entrar na fila das especulações para 2012.
E nesta empreitada, um primeiro nome já vai sendo descartado, caso de João Cláudio Derosso (PSDB), enquanto outros já se apresentam como dispostos a ocupar seu lugar. Entre os nomes que já estariam se apresentando como soldados do partido estão Omar Sabbag Filho, que precisa ainda explicar aquele probleminha levantado em relação a sua tentativa de se manter vereador com mordomias embora escolhido secretário municipal, e Mauro Moraes, que poderia se acalmar depois da saída de Fruet do partido. Isso no seio do PSDB, que agora só tem o vice para discutir, pois o candidato a prefeito já está certo: é Luciano Ducci, do PSB.
No PT, caso tenha candidatura própria, Dr. Rosinha ou Tadeu Veneri serão escalados, podendo Ângelo Vanhoni ser o vice de Gustavo Fruet dentro de uma eventual composição que já faz Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann sorrirem entusiasmados com esta possibilidade de aliança.
Vai restar para Rafael Greca, candidato a candidato pelo PMDB, escolher um vice ao gosto de Requião, que poderá ser um dos dois irmãos desempregados, Maurício e Eduardo, ou quem sabe Milton Buabssi, nome capaz de atrair o time adversário de Orlando Pessuti para o seu lado.
No PV, o ânimo de Rasca Rodrigues em ser indicado candidato se confunde com a escolha de um futuro vice, mas uma coisa é certa. Nem pensar em Mello Viana.
No PSC de Ratinho Júnior, o entusiasmo é pela oportunidade de somar com alguém de outro partido e que forme uma aliança capaz de entrar nesta disputa com chance real de ir para o segundo turno.
Portanto, na escolha de um vice que possa trazer bons resultados para os candidatos a candidatos, o cenário político vai a cada semana se modificando com especulações ao gosto do grande público.
2 de ago. de 2011
CEI é instalada na Assembleia para investigar Usina de Mauá
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Obras da Usina de Mauá |
O presidente da Assembleia, deputado Valdir Rossoni (PSDB), baixou nesta terça-feira ato que cria a Comissão Especial de Investigação (CEI) para apurar possíveis irregularidades no projeto e construção da Usina Hidrelétrica de Mauá. Os deputados que compõem a CEI terão 90 dias para investigar o processo de autorização e construção da usina de acordo com as condicionantes estabelecidas pela Constituição Estadual.
O deputado Rasca Rodrigues (PV) será o presidente e o deputado Nelson Garcia (PSDB) será o relator. A CEI será composta ainda pelos deputados Elio Rusch (DEM), Augustinho Zucchi (PDT), Nereu Moura (PMDB), Péricles de Melo (PT) e Pastos Edson (PRB).
O presidente da CEI justificou que quando foi concedida a licença ambiental para a construção, foram estabelecidas 71 condicionantes para amenizar o impacto ambiental, e que, segundo ele, estariam sendo descumpridas.
A hidrelétrica de Mauá está sendo construída no rio Tibagi, entre os municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira.
Histórico
As obras de construção da Usina tiveram início em julho de 2008. Apenas em outubro daquele ano é que o Governo do Estado enviou à Assembleia uma mensagem requerendo autorização para a construção.
O projeto de lei foi analisado em outubro de 2009 e o parecer contrário do relator, deputado Reni Pereira, foi aprovado. Na época Pereira alegou que a autorização para a construção teria que ser dada pela Assembleia antes do início das obras, conforme artigo 209 da Constituição Estadual. Houve um recurso do líder do governo à época, deputado Luiz Claudio Romanelli, que também foi rejeitado e o projeto arquivado em dezembro de 2009.
11 de jul. de 2011
Está chegando a hora da verdade na corrida à prefeitura de Curitiba
Exageros à parte, a eleição de 2012 começou a chegar às ruas antes do que se poderia imaginar.
Fruto de antecipações que a própria oposição faz questão de fazer propaganda, tentando com isso colocar nas ruas nomes que tem chances de confundir as próximas eleições, complicando uma sucessão municipal que interessa particularmente a Luciano Ducci (PSB), atual prefeito de Curitiba, e Beto Richa (PSDB), governador e seu padrinho nesta empreitada, a campanha para a sucessão municipal já agita os meios políticos.
Por enquanto, este tipo de situação interessa apenas a Gustavo Fruet (PSDB), político que, sem mandato, busca com as eleições de 2012 chegar a seu sonho de ser prefeito, seja com apoio oficial ou candidato da oposição.
No apoio a esta ansiedade de Fruet, outros candidatos se interessam em arrastar o atual prefeito para uma campanha, embora este tenha como primeiro compromisso cumprir um mandato que vai até o próximo ano, e que vem lhe permitindo inaugurar inúmeras obras como fruto de uma administração que se consagrou com Beto Richa e teve sequência tranquila com Luciano Ducci, candidato hoje à reeleição desde que assumiu como titular a posição executiva.
Neste quadro político, outros nomes vão sendo citados quase que diariamente, embora as atenções estejam realmente colocadas em relação a Gustavo Fruet e sua ação do sai-não-sai do PSDB, enquanto Luciano Ducci vai cuidando de suas atividades como prefeito e inaugurando obras.
Disputa
Gostem ou não a campanha, conforme o estilo de cada um, já chegou às ruas.
Gustavo Fruet, que prometeu decidir e anunciar sua posição na virada do segundo semestre, continua dialogando não apenas com aqueles que estão interessados em seu passe político, mas com o próprio PSDB que deseja mantê-lo em suas fileiras, mas atuando de acordo com as regras do jogo impostas pelos tucanos que comandam o partido no Paraná.
Luciano Ducci, cujo mandato executivo vem surpreendendo a oposição pelo fato de que está voltado unicamente para sua ação administrativa, inaugurando obras e conquistando munícipes pela competência com que vem atuando, acompanha a conversa dos futuros adversários e não se preocupa em entrar no jogo adversário antes da hora em que achar conveniente um pronunciamento político.
Assim, os dois principais nomes da próxima campanha vão atuando para o público, deixando claro que a campanha sucessória, na realidade, só chegou às ruas por conta dos adversários e não por decisão dos dois principais nomes envolvidos.
Outros
Vários outros nomes vêm surgindo na imprensa que exagera nas especulações, jogando a público nomes que aparentemente não entraram realmente em campo e vão deixando a água correr por baixo da ponte sem preocupar-se em revelar se são na verdade candidatos ou não à sucessão municipal.
De Chik Jeitoso, que via PPS colocou o pescoço para fora e se anuncia candidato a candidato a prefeito pelo partido de Rubens Bueno, até Rafael Greca (PMDB), que foi colocado na mídia por conta do interesse de Requião em tumultuar de vez o processo político para 2012, diversos nomes vem sendo explorados pela imprensa na onda das eleições municipais.
Ney Leprevost pelo novo PSD, Ratinho Júnior pelo PSC, Jonny Sticca pelo PT, assim como os petistas Tadeu Veneri, Dr. Rosinha entre outros, sem esquecer Rasca Rodrigues e Roberto Accioli pelo PV, bem como Wilson Picler pelo PDT, e nomes que ainda nem decolaram, mas estão sendo falados, todos ocupam quase que diariamente espaços da imprensa na tentativa de uns e outros em mostrar que seus partidos realmente estão preocupados com as eleições municipais de 2012.
Uma coisa é certa.
Por mais que surjam especulações, só mesmo Luciano Ducci e Gustavo Fruet, por enquanto, têm reais possibilidades de agitar o ambiente a partir do momento em que definirem seus rumos para as eleições municipais do próximo ano.
8 de jul. de 2011
Notinhas do dia 8/7
No rigor da lei
Os deputados paranaenses aprovaram projeto em segunda discussão, a mais importante, que deveria ser copiado por todos os Estados em nome do interesse público. Trata-se do projeto do deputado Caíto Quintana, líder do PMDB, tornando obrigatória a prestação de contas no Paraná, das instituições privadas sem fins lucrativos que recebem recursos públicos a título de subvenção e auxílio, ou parcerias com municípios ou com o Estado. São as entidades do chamado Terceiro Setor e também as que são declaradas de utilidade pública pelas câmaras municipais ou pela Assembléia Legislativa. A intenção do autor é tornar mais transparente a administração de fundações, associações, organizações não governamentais (ONGs) e organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips). E com a emenda do deputado Rasca Rodrigues (PV), também aprovada, foi incluída na fiscalização as Organizações Sociais (OSs). As prestações de contas do uso dos recursos públicos, segundo o projeto, deverão ocorrer por meio de um portal da transparência na internet. “As instituições serão obrigadas a publicar, nesta página, de que forma gastaram os recursos todos os meses, independente do valor do convênio”, explicou o parlamentar. Há uma lei federal exigindo a prestação de contas dessas entidades, mas para recursos públicos recebidos acima de 200 mil. 90% das entidades, porém, não recebe mais do que isso e atualmente não são fiscalizadas.
Às claras
Os demonstrativos das transferências realizadas pelos governos estadual ou municipal, terão que ter especificados os nomes das pessoas jurídicas ou físicas, com o respectivo CNPJ e CPF. Conforme o projeto ainda, a página eletrônica deverá ser mantida pela instituição beneficiada, sem qualquer ônus para o poder público.
De leve
A penalidade é que é leve, mas foi levado em conta que a maioria das entidades efetivamente presta atendimento à população. Por conta disso, o não cumprimento da lei vai acarretar apenas na imediata suspensão do repasse governamental, até a regularização.
Para o TCE
“Qualquer entidade que receba verbas públicas, independente do valor, tem o dever de dar publicidade e transparência às suas ações, coibindo assim qualquer tentativa de desvio de recursos ou a má utilização de dinheiro público”, justifica Caíto Quintana. A fiscalização do cumprimento da lei será prerrogativa do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que não se manifestou a respeito.
Nova derrota
Parece que não adianta insistir. Mais um recurso de Maurício Requião, desta vez para tentar cancelar a eleição de Ivan Bonilha como novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, foi negado pelo Supremo Tribunal Federal. O presidente do STF, Ministro Cesar Peluzzo, negou o pedido e, portanto, a eleição de Bonilha está mantida.
A posse
Na sexta-feira passada o Supremo já havia negado um pedido de Maurício de suspensão da eleição. É possível que já na próxima semana Ivan Bonilha assuma a vaga de Maurício no TCE como conselheiro. O governador Beto Richa (PSDB), que se empenhou pessoalmente na eleição, deve assinar sua nomeação antes de viajar para o México, dia 14 próximo.
‘Jeitinho’
Como diz o presidente da Assembléia, deputado Valdir Rossoni (PSDB), a “reforma agrária” dos gabinetes da Casa vai começar pelo oitavo andar. Um deputado terá que sair deste andar e descer para outro. A reforma será feita durante o recesso parlamentar. Rossoni diz que os gabinetes terão um espaço padrão, para acabar com as queixas.
Ironia
É no 8º andar do prédio “novo”, o Tancredo Neves, onde está a maioria dos deputados petistas, como estranho no ninho, Pedro Lupion (DEM), latifundiário de família. Rossoni tinha dito que Lupion deixaria este andar, mas o democrata nega que tenha concordado em se deslocar sem que antes fique definido onde exatamente serão as suas novas instalações. É, Lupion pode sentir agora o que é ser um sem-terra, no caso, um sem-gabinete.
De cá para lá
Outra forma de atender a reivindicação de 40 deputados que se queixaram da diferença de tamanhos dos gabinetes, é transferir do Tancredo Neves para o prédio antigo outros setores para sobrar mais espaço aos deputados.
Só vendo
Alguns deputados que tem gabinetes grandes, boa parte deles do PMDB e do DEM, já disseram que não vão abrir mão de espaço. Caíto Quintana, por exemplo, bateu o pé e não quer perder nenhuma saleta que seja. Mas Rossoni garante que vai conseguir um acordo com todos esses deputados.
Uma geral
Inaugurado em 1986, o Edifício Presidente Tancredo Neves nunca passou por uma grande reforma. Além dos gabinetes, a obra incluirá depois o reparo nas 1.400 janelas e esquadrias e deve durar quatro meses. O custo será de 225 mil reais.
Jovens tucanos
A Juventude do PSDB do Paraná (JPSDB) realiza neste sábado, às 15h, o lançamento do Programa de Formação de Quadros, no plenarinho da Assembléia Legislativa. A iniciativa, em parceria com o Instituto Teotônio Vilela do Paraná (ITV-PR) e com a JPSDB Curitiba, tem por objetivo resgatar o significado das bandeiras defendidas pelo partido e promover o debate de novos temas.
Paizão presente
Participarão do evento lideranças jovens e políticas do Paraná, entre elas Marcelo Richa. Seu pai, o governador do Estado e presidente do PSDB paranaense, Beto Richa, irá falar para a moçada, entre outras lideranças.
Todo Paraná
O Programa de Formação de Quadros será realizado neste ano em todas as regiões do Estado. A primeira etapa será em Curitiba e Região Metropolitana, com o início das atividades até o final de julho. Será divulgado em breve um cronograma com data e locais que o programa será realizado no Estado.
Novos líderes
A proposta do Programa de Formação de Quadros da Juventude do PSDB do Paraná é promover o debate sobre a importância do jovem participar do meio partidário, conhecer a história do partido e oportunizar novos posicionamentos.
Por temas
Os participantes serão divididos em grupos temáticos e orientados por patronos: Economia; Promoção Social, Terceiro Setor e Voluntariado; Políticas Educacionais; Saúde; Desenvolvimento e Meio Ambiente; Esporte; Cultura e Acesso a Informação; Relações Internacionais; Segurança. (Roseli Valério)
Rasca lamenta saída de Marina Silva do PV
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Rasca Rodrigues |
O anúncio oficial ontem da saída do Partido Verde da ex-senadora Marina Silva, foi lamentado pelo deputado estadual Rasca Rodrigues (PV). Para ele, sua desfiliação dos verdes representa uma perda para o partido, para ela e também para toda a sociedade que, na campanha presidencial de 2010, apostou em Marina com uma terceira via política.
"A saída da Marina dificulta o alcance dos compromissos firmados com a sustentabilidade ambiental no Brasil. Sem ela crescem os desafios do partido junto à sociedade. Perde o partido, perda a Marina e perde a sociedade”, disse o parlamentar.
22 de jun. de 2011
Notinhas do dia 22/06
Questão de tempo
A proposta do deputado Caíto Quintana, líder do PMDB, que torna obrigatória a prestação de contas no Paraná, das instituições privadas sem fins lucrativos que recebem recursos públicos a título de subvenção e auxílio, ou através de parcerias com municípios ou com o Estado, que deveria ser apreciada na Assembleia Legislativa, em segunda discussão, recebeu emenda modificativa, e retornou às comissões permanentes. A intenção do projeto é tornar mais transparente a administração de recursos públicos nas fundações, associações, organizações não governamentais (ONGs) e organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips). As prestações de contas do dinheiro repassado por órgãos públicos, segundo o projeto, deverão ocorrer por meio de um portal da transparência na internet. As instituições serão obrigadas a publicar, nesta página, como gastaram os recursos todos os meses, independente do valor do convênio, explica o deputado. Os demonstrativos das transferências, realizadas pelos governos estadual ou municipal, terão que ter especificados os nomes das pessoas jurídicas ou físicas, com o respectivo CNPJ e CPF. De acordo com o projeto, essa página eletrônica deverá ser mantida pela instituição beneficiada, sem qualquer ônus para o poder público. Com essa iniciativa sobre o chamado Terceiro Setor, o pente fino no uso de recursos públicos, teoricamente, chega à maioria dos que se utilizam deles.
Mais abrangente
A emenda apresentada em plenário, de autoria do deputado Rasca Rodrigues (PV), altera o artigo 1º, incluindo na fiscalização também as Organizações Sociais (OSs). No Paraná ao menos, pode estar chegando ao fim a esperteza de algumas pessoas em abrir entidades para se locupletar.
Falta pouco
O deputado Caíto afirma que, se virar lei estadual, o seu descumprimento vai acarretar na imediata suspensão do repasse governamental, até a regularização. “Qualquer entidade que receba verbas públicas, independente do valor, tem o dever institucional de dar publicidade e transparência às suas ações, coibindo assim qualquer tentativa de desvio de recursos ou a má utilização de dinheiro público”, diz ele.
Em tempo
Nesta área existe uma lei federal que prevê a prestação de contas na Internet, mas para repasses com valores acima de R$ 200 mil. O problema, segundo Caíto, é que a maioria dos convênios é de valores inferiores e que ficam sem a devida publicidade das despesas. 90% das entidades de utilidade pública não recebem mais do que R$ 200 mil. A fiscalização na aplicação da lei caberá ao Tribunal de Contas do Estado.
Atendidos
Aprovado em definitivo o projeto de autoria do Tribunal de Contas do Estado dispondo sobre os valores dos vencimentos básicos dos servidores ativos e inativos do quadro efetivo e da remuneração dos cargos em comissão do TCE. O reajuste é de 6,5%, como o restante do funcionalismo e os efeitos são retroativos a 1º de maio.
A exceção
Com a definição do reajuste para funcionários de carreira e comissionados do TCE, servidores de todos os órgãos do Estado conseguiram a reposição salarial da inflação de maio de 2010 a maio de 2011. Menos os do Ministério Público Estadual, barrado pelos deputados estaduais. Curioso, não?
Recuo
Porém, depois da repercussão negativa na imprensa de a Assembleia não votar o reajuste do MPE, o presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB) e o líder do governo, Ademar Traiano (PSDB) e da oposição, Ênio Verri (PT), recuaram.
Explicação
Rossoni disse que as lideranças entendem que o projeto do MPE deve vir desdobrado: um concedendo o reajuste de 6,5% e o outro tratando da reposição salarial que o Ministério deixou de conceder na época em que deveria. O Tribunal de Justiça fez exatamente isso que Traiano e Verri exigiram.
Coisa rápida
Ficou assim: esta explicação foi enviada ao chefe do MPE e a Assembleia aguarda manifestação. Rossoni se comprometeu ontem, no caso de serem remetidos projetos diferentes, transformar a sessão plenária da próxima segunda-feira em Comissão Geral para garantir a aprovação do reajuste de 6,5% aos membros do Ministério. O outro será votado depois.
Saia justa
Era para ser assim até o deputado Nelson Justus (DEM), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, através de “questão de ordem”, embora concordasse com a rápida votação do reajuste de 6,5% para o MPE, pediu que o projeto seja enviado a CCJ, para que esta não fosse atropelada. E se comprometeu a fazer reunião extraordinária da CCJ na segunda-feira para o projeto ir a plenário no mesmo dia.
Atentado mesmo
Falando no presidente da Assembleia, parece que o episódio dos tiros no seu carro está esclarecido. O relatório da perícia do Instituto de Criminalística do Paraná concluiu que os passageiros do veículo de Rossoni teriam sido alvos de uma tentativa de homicídio na noite do último dia 10. Imagina-se, claro, que o alvo era Rossoni, que não estava no veículo.
De perto
Disse o perito José Silvestre de Ornelas Jr., que assinou o laudo, que o atirador tinha intenção de matar e o disparo aconteceu a cerca de 5 metros do veículo. E que seria um atirador profissional porque ele escolheu o ponto de disparo, onde tinha várias árvores para se ocultar e conhecia muito bem a região. Essa de se esconder qualquer um de nós conclui: quem pretendesse matar o presidente Poder Legislativo claro que iria atirar escondido.
Muita conversa...
Liderados pelo deputado Leonaldo Paranhos (PSC), alguns componentes do Bloco PSC-PSB-PRB conversaram com o governador Beto Richa no Palácio das Araucárias. Durante o encontro, os deputados reforçaram reivindicações já feitas para suas regiões e reiteraram “o compromisso de auxiliar o governo no projeto de desenvolvimento econômico e social do Paraná”. O de sempre entre políticos.
E mãos vazias
Mas não saíram de lá com nada palpável, já que nenhum deles anunciou qualquer coisa para as regiões que atendem. Estiveram presentes à reunião, além de Paranhos, Edson Praczyk (PRB), Gilberto Ribeiro (PSB), Gilson de Souza (PSC) e Reni Pereira (PSB). Hermas Brandão Jr (PSB), não foi.
Segura Fruet
Enquanto o vice-presidente do PSDB paranaense, que vem a ser Valdir Rossoni, afirma que no máximo em dez, quinze dias o partido reunirá seu diretório para tomar uma “posição oficial” sobre as eleições de 2012 em Curitiba, com a intenção de segurar o ex-deputado Gustavo Fruet (contra a vontade do governador Beto Richa?), o próprio Fruet cansou de esperar.
Dá ou desce
Ele foi claro: ou os tucanos se decidem nesta semana – será que ele lembrou do feriadão? – ou estará definitivamente fora do PSDB. Não vai esperar mais. Conversando com Fruet é visível que ele não põe mais a menor fé nas declarações de lideranças da legenda e que não acredita em promessas, tantas vezes foi “rifado” por Beto Richa & companhia.
Sei não
Rossoni, tentando botar panos quentes, ora conversa com o governador, ora com Fruet. Tenta viabilizar a candidatura do ex-deputado a prefeito de Curitiba porque sabe que se não for assim, o PSDB vai perdê-lo. Mas, com Richa ainda disposto a apoiar a reeleição do prefeito Luciano Ducci (PSB), a não ser que os demais tucanos passem por cima da liderança do governador (e presidente do partido), já era. (Roseli Valério)
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