Ex-prefeito de Rio Branco do Sul, empresário cuja empresa de calcário era uma das maiores do país, Bento Ilceu Chimelli faleceu nesta quinta-feira (15), aos 78 anos de idade.
Durante toda a vida foi figura polêmica, e até folclórica, por conta das histórias que contavam a seu respeito pelos lados do município onde residia e tinha seus negócios.
Criou para si o nome de Benelli, que o acompanhava em suas participações em programas de rádio tocando sanfona.
Entre vários negócios, Chimelli foi dono da Rádio Cultura de Curitiba e do jornal Folha de Curitiba.
Dizem, inclusive, que comprou a rádio por ela não aceitar tocar suas músicas, mandou os críticos à sua arte embora e, durante um mês, tocou somente suas melodias na programação.
Suas camisas vermelhas vibrantes, bem como os óculos escuros, marcaram época, e compunham o seu marketing político, assunto no qual foi mestre antes mesmo da disseminação do termo.
Na história política de Curitiba chegou a marcar presença concorrendo na eleição de 1985, na qual Roberto Requião acabou sendo eleito prefeito, tendo seu nome sempre envolvido em histórias e estórias que correram o Paraná e o país por ser figura das mais conhecidas, inclusive pela construção de uma usina que em suas terras gerava energia para sua empresa.
Acumulou muitos amigos na vida, e desafetos, justamente por seu jeito único de ser.
Debilitado e doente, Chimelli estava afastado da vida política há anos.
Com sua morte, desaparece um verdadeiro mito de nossa história política e empresarial. (Foto - Blog do José Wille)
Foi uma grande pessoa
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