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Dilma Rousseff e Gleisi Hoffmann (Foto - Veja) |
Independente da cor partidária é preciso que cada um de nós esteja consciente do importante momento político que vive o Paraná. Sempre buscamos uma afirmação maior no plano federal, buscando representação capaz de afirmar a presença de representantes do Paraná nos altos escalões da República.
Lembro da luta dos paranaenses nos últimos cinquenta anos, vibrando com as misérias que nos eram oferecidas de Brasília em termos de presença política no governo, gerando com isso a preocupação quanto ao atendimento de pleitos exigidos pelo nosso povo em igualdade de condições com outros estados. A escolha de um ou dois, no máximo, nomes de expressão ocupando cargo ministerial ou algum outro posto na República era sempre motivo de festa e orgulho dos paranaenses, sempre invejosos em relação aos irmãos nordestinos, e até aos catarinenses, cuja representação política sempre foi mais expressiva.
Nos últimos dias, contudo, equilibrou-se a balança da representação em Brasília, quando emplacamos pelo menos mais dois nomes que passam a ocupar postos de destaque no governo federal, sem falar em uma suplência senatorial que se transforma em titular, e nos outros cargos que podem, ainda, vir na sequência destas escolhas. A presença da petista Gleisi Hoffmann como ministra-chefe da Casa Civil do governo Dilma, ao lado do seu companheiro Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, é a afirmação da promoção política paranaense em Brasília.
A esses nomes se somam os de Gilberto Carvalho, um ministro especial na Secretaria da Presidência, e de Rodrigo Rocha Loures, no gabinete do vice-presidente da República, o também peemedebista Michel Temer. Além deles, também, os nomes de Osmar Dias (PDT) já ocupando uma diretoria do Banco do Brasil, e de Orlando Pessuti (PMDB), escolhido para integrante de conselho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sem esquecer que o primeiro-suplente de senador, Sérgio Souza (PMDB) é um nome que representa o nosso estado e está chegando a Brasília, centro do Poder neste país.
Como é natural, e seguindo, quem sabe, aquela alusão de que no símbolo paranaense tem uma foice que parece cortar uma cabeça, referências pouco lisonjeiras se fizeram ouvir em relação a determinadas escolhas, partindo até mesmo do boquirroto Roberto Requião (PMDB), que em Brasília deve estar se sentindo deslocado como se não tivesse sido eleito por nosso estado.
Repetindo o que dissemos em princípio, de que independente da cor partidária e de gostar ou não de fulano ou sicrano, de achar a Gleisi Hoffmann escolha mal feita por Dilma, a verdade é que o Brasil, em termos de Paraná pelo menos, está entrando em novo rumo. Um rumo que esperamos seja o mais acertado para felicidade de todos os brasileiros, cansados de Mensalão, de milagres no estilo Antonio Palocci e tantos outros registros oriundos do tempo do Lula, que precisa ser lembrado apenas como ex-presidente.
Com estas mudanças que colocaram a representação política do Paraná em destaque, Dilma deu um novo rumo ao seu governo, que vinha patinando na lembrança do governo anterior e sem mostrar sua verdadeira identidade. O futuro para o Paraná e, claro, para os próprios escolhidos para representar nosso estado em Brasília se afigura promissor. Esperamos, agora, que não nos decepcionem. (Luiz Fernando Fedeger)
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