11 de jun. de 2012

NA BRONCA
Secretário nacional de Comunicação do PT, o deputado federal paranaense André Vargas, criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de marcar o início do julgamento do mensalão para agosto, coincidindo com a campanha eleitoral. Os trabalhos começarão no dia 1º de agosto, e a estimativa do presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto, é que até 4 de setembro todo o processo estará terminado. Rápido assim? Parece otimismo demais.

BOCA DURA
Vargas protesta. “Já imaginávamos que ia ter pressão, mas não imaginávamos que segmentos do Supremo seriam tão suscetíveis assim. Infelizmente, as ações do STF não são cercadas da austeridade exigida para uma Corte Suprema. Ministro do Supremo não é para ficar sendo aplaudido em restaurante por dar decisão contra o PT. Nos EUA, eles não podem nem tirar foto, mas aqui tem ministro do Supremo com vocação para pop star”, disparou o petista paranaense.

SÓ ALEGRIA
Os dversários do PT nas eleições municipais apostam que o julgamento do mensalão, marcado para agosto, no calor da campanha eleitoral, vai ocasionar, por si só, um desgaste inevitável aos candidatos do partido. Embora estejam cautelosos, os oposicionistas devem explorar o episódio na campanha, mas ainda não há estratégia definida. Mas idéias de como explorar o fato certamente já estão em gestação.

ESPIA ÁLVARO
Alvaro Dias, estrela e líder da bancada do PSDB no Senado, sempre sob os holofotes da mídia, vive desconfiado dentro do próprio gabinete de trabalho. Diante de tantas articulações de bastidores na CPI mista do Cachoeira, Álvaro tem dito aos colegas que pode estar sendo alvo de arapongas. A reação de muito cidadão a suspeita do senador paranaense foi usar a máxima do “quem não deve não teme”.

CABO A RABO
Mas em política, falar a verdade, a coisa não é bem assim. Para descobrir a possível ação de espionagem, Álvaro pediu para o deputado federal paranaense Fernando Francischini, também tucano e que é delegado federal por profissão, que lhe indicasse especialistas em contraespionagem para fazer uma varredura em seu gabinete.

POR GARANTIA
E o senador também procurou o colega Cícero Lucena, da Mesa Diretora, para solicitar que o Senado providencie para a oposição um computador exclusivo (desvinculado da rede de informática da Casa) com todos os dados da CPI. Seguro morreu de velho, é a máxima do parlamentar do Paraná.

VAI QUE...
Álvaro pretende líder evitar com um computador exclusivo para uso da oposição, que servidores da área de informática do Senado possam monitorar as buscas dos adversários do governo petista aos dados da CPI.

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