4 de jul. de 2011

Notinhas do dia 04/07

Ao vivo e a cores      
               
O senador Roberto Requião estaria recuando no caso da denúncia contra o ministro das Comunicações Paulo Bernardo – que teria proposto superfaturamento numa obra ferroviária no Paraná – segundo Requião.  A acusação é do final de 2009, feita numa das ‘escolinhas’ de Requião transmitida pela TV Educativa quando ele era governador.


Acordo

Bernardo o processa no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes contra a honra. De acordo com a revista Época, sem interesse em se indispor com um ministro forte – na verdade, dois, porque na Casa Civil está a mulher de Paulo Bernardo, Gleisi Hoffmann – o agora senador estaria propondo um acordo. Seu advogado, René Ariel Dotti, pediu a suspensão condicional do processo.


Sem provas

Este é um recurso que a lei oferece para a solução consensual do caso, nos crimes em que a pena mínima for de até um ano. A proposta significa que Requião, sem fatos para provar o que disse (em mais um daqueles momentos “vou tomar o gravador do repórter”), segundo a Época, pediu arrego. O ministro não teria aceitado.


R$ 100 mil    
                                     
Paulo Bernardo até concorda com a suspensão, mas se Requião indenizá-lo, o que vai significar juridicamente que as acusações seriam inverídicas. René Dotti teria acenado, informalmente, que Requião está disposto a pagar os R$ 100 mil que Bernardo reivindica no processo de indenização por danos morais que tramita na primeira instância da Justiça cível paranaense.


Doação

Se o senador concordar em pagar a indenização, diz o advogado do ministro que ele destinará o valor para uma instituição de caridade. Requião não quis dar entrevista para comentar o assunto. Uau, doar R$ 100 mil é para quem pode.


Foram mal

Que papelão fez a bancada do PMDB na Assembleia quando da votação na semana passada, do projeto que criou as duas supersecretarias de Estado, uma comandada pelo irmão do governador tucano Beto Richa e outra pela esposa dele. Dos 12 deputados, três por coincidência viajaram e dos nove restantes, apenas um, Nereu Moura, se absteve de votar.


O articulador

O próprio líder da bancada do PMDB, Caíto Quintana, admitiu que até as 12 horas do dia da votação em plenário, 10 dos 12 tinham tomado a decisão pela abstenção ao voto. Entre esse ínterim e o início da votação, lá pelas 17 horas, entrou em ação o habilidoso deputado peemedebista Alexandre Curi, que faz a ponte entre o governo e a bancada.


Vai saber

Com sabe-se lá que tipo de argumento, Curi convenceu os colegas de partidos de não se abster e votar favorável ao projeto. Caito Quintana, um dos que viajou, depois chorou o leite derramado. Reconheceu que o PMDB perdeu na votação das supersecretarias uma grande oportunidade de mostrar sua importância como partido.


Fala sério

Sem justificativa plausível para esse posicionamento, muitos peemedebistas alegaram que a bancada tem que se virar sozinha, já que o partido no Paraná está sem liderança em função do conflito aberto entre o senador Roberto Requião e o ex-governador Orlando Pessuti. Em outras palavras: vão livrar o próprio pêlo, até porque precisam de reforço para apoiar os candidatos a prefeito e vereador em suas bases.


Ainda o golpe

O deputado federal paranaense André Vargas (PT) voltou a alertar prefeituras e câmaras municipais do Paraná, que ainda persistem as tentativas de golpe usando o seu nome e de seus assessores. O último que caiu no golpe foi o prefeito de Morretes, que pensou tratar-se de Vargas ao telefone e de pronto providenciou algumas centenas de reais.


Como é

Há cerca de dois meses, os golpistas entram em contato com prefeituras e câmaras e, se passando pelo deputado ou por um de seus assessores, pedem auxílio afirmando estarem com carro quebrado em determinada localidade e que precisam de crédito para celular para que possa assim acionar o socorro ou seguro.


Prejuízo

Apesar dos inúmeros alertas disparados pelo gabinete do deputado André Vargas, por meio de fax, e-mails e telefonemas, muitas pessoas ainda estão caindo no golpe e só tomam conta da situação após gastarem centenas e até milhares de reais em crédito.


De Brasília    
 
O deputado petista pede que todos (políticos, no caso), fiquem alerta e que não aceitem o pedido, desligando o telefone imediatamente e informando a situação ao gabinete em Brasília e ao escritório de Londrina. Os golpistas solicitam crédito para telefones com prefixos 61 ou 66.


Contato

O deputado já fez denúncia formal à Polícia Federal em Brasília e Polícia Legislativa da Câmara, já que esse golpe vem ocorrendo em todo País com diversos deputados em seus respectivos Estados. Para mais informações: Gabinete em Brasília (61) 3215-5923 ou do Escritório Regional de Londrina (43) 3321-8920.


Rejeitado

A Comissão de Seguridade Social e Família rejeitou durante a semana projeto do deputado licenciado Luiz Carlos Hauly (PSDB), que cria o programa nacional para aquisição de unidades de tratamento intensivo (UTIs) móveis. O objetivo da proposta é centralizar as compras de ambulâncias no governo federal, evitando fraudes e irregularidades. O relator do projeto, que teve a rejeição aprovada, entendeu que ele fere o princípio constitucional da descentralização. (Roseli Valério)


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