A determinação para uns e outros fecharem a boca em relação a desencontradas declarações que vem embolando o meio de campo dos preparativos para a Copa de 2014, no que diz respeito a Curitiba como subsede dessa realização, acalmou em parte o meio ambiente onde circulam determinadas “otoridades”. O desencontro de informações e os exageros das vaidades vinham trazendo dissabores incontornáveis e deixando claro que um investimento de tal vulto é demasiado oneroso para uma realidade econômica que ninguém consegue disfarçar por muito tempo.
Euclides Scalco, que foi em outros tempos o fiel guru de Beto Richa (PSDB), seguindo a tradição por conta de uma amizade com a família desde os tempos de José Richa, está totalmente desaparecido do noticiário. Depois que andou saboreando a candidatura de Osmar Dias (PDT) na última campanha e causou estragos na relação política com o atual governador, embora digam o contrário, Scalco nunca mais foi citado como cabeça pensante deste governo, onde muita gente vem entendendo que está fazendo falta para colocar certas coisas em seus devidos lugares.
Dá para sentir claramente que os tentáculos de Deonilson Roldo, que atua hoje mais próximo de Beto Richa, estão motivando alguns narizes torcidos na equipe de governo. A aproximação do Opus Déo e do secretário da Casa Civil Durval Amaral (DEM) é motivo de comentários que entendem ser exagerado o comportamento recomendado pelos mesmos ao governador que uns e outros consideram meio perdido em determinadas circunstâncias. Pelos corredores do Centro Cívico uns e outros disfarçam, mas o clima de mal estar se faz sentir de parte de muita gente que é companheiro por fidelidade com Beto desde muitos anos.
Uma semana das mais agitadas com a presença entre nós de patinadores no gelo vindos de diversos países para espetáculos no Ginásio do Tarumã. São nada menos que 37 patinadores dos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Escócia, Rússia, Finlândia, Hungria, Austrália, Ucrânia, República Tcheca, Japão, Romênia e Irlanda. Neste show eles contam as histórias do mundo de Walt Disney e proporcionam através de músicas, coreografias, cenários móveis e show de luzes, momentos em que a pessoa se sente por algum tempo claramente no reino da fantasia.
Da sauna para o ouvido do marido traído foi um pulo a revelação de que aquela madame anda comendo um conhecido do empresário curitibano. Assunto que nos próximos dias deve explodir de vez em ação de separação que há algum tempo vinha sendo contemporizada. O envolvimento patrimonial vai acima das expectativas e é justamente o que vinha até aqui evitando que o chifrudo se desse conta da realidade. Como a fofoca social chegou até conhecida sauna, fica claro que não existe mais condições de retorno.
Empresários que estiveram intimamente ligados aos interesses políticos dos governos Requião e Pessuti estão aos poucos tomando conta de determinadas áreas do chamado novo governo, que por sinal fica cada vez mais com cara de velho justamente por tal tipo de aproximação. A participação destes estranhos no ninho vem chegando cada vez mais aos deputados integrantes da base situacionista, que não mais conseguem deixar de transparecer suas contrariedades com determinadas situações.
Quem se imagina com tudo para ficar com a vaga do conselheiro Maurício Requião no Tribunal de Contas pode cair do cavalo a qualquer instante. Os chamados “favoritos” estão na mira de alguns dossiês indesmentíveis que buscam alertar os deputados que vão votar esta escolha no sentido de que tenham a máxima cautela no proceder, evitando futuramente que os anjinhos se transformem em lobos na pele de cordeiros.
Por muito pouco uma recente cerimônia de casamento com recepção não motivou um bate-boca mais sério entre um casal de convidado e certo personagem político. Não fosse a providencial elegância de uma das madames e a situação poderia ter fugido ao controle, segundo pessoas que próximas ouviram a promessa de que a situação “não vai ficar bem assim”. Um sinal claro de que o próximo round, seja qual for o local escolhido, pode acabar dando motivos para mais falatórios em nossa sociedade.
Um quadro que a madame comprou imaginando ser original foi identificado como grosseira cópia. Atuação de conhecido marchand ficou na mira da sociedade que se deslumbra com algumas telas, sem se preocupar com a origem dos chamados artistas do pincel e da prancheta. Negócio de alguns milhares de reais, inclusive, pode render um processo pela devolução do dinheiro que comprou a obra vendida nas ruas de Nova York como original.
O que tem de gente entendida em vinho, falando besteira que empurra goela abaixo em determinados registros sociais, não está escrito em gibi nenhum. Os “enólochatos” que usam palavras bonitas e bem escolhidas para “vender” a qualidade de certos produtos é de arrepiar tal a audácia com que tentam compensar generosas contribuições que recebem de algumas vinícolas. Boa parte de nossa sociedade já está começando a separar o joio do trigo nesta área onde é muito fácil, com palavras decoradas como no sermão de certos pastores, convencer os incautos.
Conhecido empresário e político disse nesta semana ter sido vítima de um pastel parecido com aquele que levou o falecido Carvalhinho para um hospital. A lembrança, grosseira mas realista, pegou amigos do dito cujo de surpresa ao saberem que o mesmo havia baixado UTI por conta de uma cirurgia de emergia. Coisa de gente rica, disseram uns e outros, cujo estômago mais sensível acabou sentindo os efeitos de uma lanchonete de beira de estrada quando retornava de negócios feitos no norte paranaense e estacionou em conhecido endereço que antigamente era, realmente, local de parada com qualidade e hoje virou um barzinho qualquer. Os pastéis de anteontem complicaram a disenteria que já o estava ameaçando há algum tempo.
Muita gente não sabe do lance, mas dia desses dois assessores políticos quase foram “pro pau”, como se diz, na ânsia de ser o primeiro a apresentar voto de pesar pelo falecido de membro de uma conhecida família da sociedade. Mal começou o dia e os dois correram para registrar o mesmo tipo de moção, sequer concordando em que apenas uma desse entrada e o outro viesse em apoio. Como resultado, dizem, houve a necessidade de um sorteio antes que os dois diletos e operosos funcionários funerários entrassem no tapa por causa da “homenagem”ao falecido.
A ÓTV ainda não conseguiu emplacar e isso certamente vai levar um bom tempo para entrar no gosto do público. Mas tem programas interessantes e à medida que o público for descobrindo os mesmos, sem a pieguice de algumas entrevistas por encomenda, a média de telespectadores deverá aumentar consideravelmente. A qualidade de imagem ajuda bastante e assuntos bem escolhidos e explorados sem deixar a impressão de encomenda, política ou publicitária, podem tornar a ÓTV uma boa opção para determinados horários.
Uma boa revelação em relação ao Museu Paranaense foi feita por Isadora Rupp em recente reportagem. A terceira posição ocupada pelo mesmo entre os mais antigos do Brasil, com um acervo de aproximadamente 400 mil itens, entre documentos, armas e objetos de uso pessoal, dá uma ideia vaga do que este museu representa no contexto histórico e social brasileiro. Desse total de patrimônio, apenas 5% é exposto ao público, que deveria ser mais bem informado sobre a importância do mesmo através de debates e oficinas de trabalho.
Ficou muito claro para a pessoa que tentou mediar dia desses uma discussão que tratava de verdadeira picuinha a motivar dois litigantes que compareceram às Pequenas Causas. Uma palavra mal colocada, apenas uma, deixou evidente que nenhum acordo seria possível. Para confirmar, na rua, os dois bocudos que há pouco poderiam ter evitado um processo mais prolongado e custoso, quase foram às vias de fato exagerando nos palavrões e sem se preocuparem com aqueles que estavam em volta.
Deixou marcas, e tudo por falta de habilidade de uns e outros, o episódio que envolveu há poucos dias o jogador Paulo Baier, que todos consideram um gentleman. Escolhido para ser premiado em recente promoção dos melhores do campeonato, o armador rubro-negro só ficou sabendo no dia seguinte que havia sido “representado” na entrega de prêmio por um diretor atleticano. Uma marca que confirma a disposição de certos cartolas que tentam aparecer mais do que os jogadores, que são a verdadeira atração para o público.
Natural de Irati, futeboleiro e torcedor do Coritiba e do Fluminense, como o Vinícius Coelho, Carlos Alberto Pessoa, o Nêgo Pessoa como é mais conhecido, virou notícia nesta semana. O lançamento do seu livro O Velho e Rude Esporte Bretão, mostra mais uma vez a qualidade um profissional brilhante do nosso jornalismo e que merece ser apoiado nessa iniciativa de entrar em um rol bastante restrito de escritores que fazem sucesso em nosso país.
O futebol paranaense apresentou em 2010 um balanço bastante significativo e digno da análise dos torcedores que precisam saber o quanto custo colocar um time em campo. Com uma receita de R$ 44,7 milhões, um custo da ordem de R$ 38,5 milhões e um resultado financeiro de R$ 6,2 milhões, que o colocaram como o melhor financeiramente em nosso Estado, o Atlético no ranking nacional ficou ao lado do Corinthians, Cruzeiro e São Paulo, que foram os únicos a conseguir superávit no ano passado. Cinco páginas do balanço rubro-negro foram publicadas no Diário Oficial paranaense do setor de comércio, indústria e serviços, facilitando aos torcedores tomarem conhecimento de sua realidade. O Coritiba ainda saiu equilibrado da situação por várias conquistas e atual posição que ocupa no futebol brasileiro depois de ter amargado um decesso que derrubou totalmente o seu caixa. Já o Paraná Clube...
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