Em depoimento ontem no Senado Federal, o ministro do Trabalho Carlos Lupi atribuiu a falhas na memória suas contradições a respeito de ter viajado ou não em avião particular indicado pelo ongueiro Adair Meira para um compromisso no Maranhão em 2009.
Devido à pressão da imprensa, oposição e até de companheiros pedetistas, a mente de Lupi parece ter clareado, e ele afirmou conhecer o "companheiro" de viagem, mas garantiu não ser amigo pessoal e nem tem muita intimidade com o dito cujo, algo que Adair em seguidas entrevistas dá a entender o contrário.
Ainda sobre a fatídica ida ao Maranhão, disse Lupi que se há alguém devendo explicações não é ele, mas sim o seu ex-assessor Ezequiel Nascimento, responsável por colocá-lo naquele avião.
Essa explicação do ministro, dizem, serviu para mantê-lo no cargo por mais um tempo, pelo menos enquanto não surgir outra denúncia envolvendo seu nome e o Ministério do Trabalho.
No Palácio do Planalto, a expectativa é de que Lupi passe urgentemente a tomar um fortificante da memória ou algo parecido, para que diga a presidenta Dilma se há mais alguma situação que poderá complicar sua imagem perante a opinião pública, e por tabela a do próprio governo federal.
Caso haja mais um pepino desses até o final do ano, ficará difícil para Lupi continuar na pasta.
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