18 de nov. de 2011

Licitação suspeita do governo federal tem participação da Cequipel, aquela das TVs laranjas

O ex-secretário de Educação Maurício Requião e as TVs laranjas
A Justiça Federal suspendeu a assinatura de contrato de uma empresa escolhida em pregão eletrônico do Ministério da Saúde, para adquirir um milhão de kits com trocador de fraldas e bolsa para carregar utensílios de bebês, programa do governo Dilma Rousseff que recebeu o nome de Rede Cegonha.

A empresa vencedora desta suspeita situação é a Cequipel - Indústria de Móveis do Paraná, que tem sede em São José dos Pinhais e é especializada na produção de móveis.

Viu o nome?

Isso mesmo, Cequipel, aquela mesma que no governo Requião, há cerca de quatro anos, envolveu-se em um episódio cabeludo que deixou rastros de suspeitas e que até hoje não rendeu qualquer punição apesar dos esforços feitos na Assembleia Legislativa onde o PMDB, que hoje é aliado do governo Beto Richa (PSDB), impediu fossem a fundo naquele negócio das TVs laranjas, orquestrado pelo “melhor secretário da Educação do sul do mundo”, Maurício Requião, irmão do governador.

Nesta licitação federal na modalidade de pregão eletrônico, onde a empresa Cequipel mostra que além de ser especializada em móveis é também especialista em participar de bons negócios como esse de fornecer kits com trocador de fraldas e bolsa para carregar utensílios de bebês, as empresas derrotadas recorreram buscando esclarecer mais detalhadamente este senhor negócio com o governo federal.

Além da Cequipel, outra empresa paranaense, a Giro Indústria e Comércio Ltda., também se envolveu nesse negócio com o Ministério da Saúde e sua participação fica mais do que suspeita, sendo a firma de Cascavel pivô, também, de outro negócio parecido e que rendeu investigação do Ministério Público.

Meia página da Folha de São Paulo, na segunda-feira (14) escrachou com todos os detalhes esta situação que Impacto PR destaca para que os paranaenses fiquem por dentro de mais uma situação envolvendo a conhecida empresa Cequipel, aquela das TVs laranjas, como ficou mais conhecida depois que participou de um negócio com o governo Requião que lhe rendeu a mixaria de R$ 3,5 milhões, segundo revelou na época seu diretor, Airton Oppitz.


Reportagem 



Tvs laranja

Depois de ter sido alvo de investigações levantadas pela Assembleia Legislativa, que segundo parece não prosperaram, esta é uma nova situação em que se envolve a Cequipel, razão pela qual Impacto PR registra o fato, pois a empresa de móveis de nosso estado, sem dúvida, quando se trata de bons negócios inclui sempre um novo produto em seu registro, como foi neste caso do Ministério da Saúde e como já havia acontecido no episódio paranaense onde virou de repente fornecedora daquela televisão laranja.

O programa Rede Cegonha que era considerado um verdadeiro “xodó” de Dilma Rousseff tem agora o voo impedido por conta de uma suspeita situação que envolve duas empresas paranaenses.

Depois dessa, quem sabe, reabrem o episódio das TVs laranjas que deram tanto o que falar e que certamente devem estar funcionando nas escolas estaduais de nosso estado depois de tão importante investimento do governo Requião, ou não?

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