Boni |
Após 22 anos de especulações, histórias e estórias, enfim Boni confirmou que, naquele debate de 14 de dezembro de 1989, ele e a emissora de Roberto Marinho realmente favoreceram o candidato alagoano, à época conhecido como "O caçador de Marajás", Fernando Collor.
Para beneficiar Collor, que representaria os trejeitos almofadados de uma autoridade enquanto Lula, com aquela barba e erros de português, seria a voz do povo, segundo o criador do Padrão Globo de Qualidade, foi necessário tornar o candidato do PRN mais acessível à população.
"Então nós conseguimos tirar a gravata do Collor, botar um pouco de suor com uma 'glicerinazinha' e colocamos as pastas todas que estavam ali com supostas denúncias contra o Lula - mas as pastas estavam inteiramente vazias ou com papéis em branco.", disse Boni, explicando as artimanhas que podem ter preocupado e desarticulado o candidato derrotado e, por consequência, mudado a história política do país.
O posicionamento imparcial da emissora no último debate presidencial foi decisivo na vitória do candidato Collor naquelas eleições, cujo mandato encerrou-se através de impeachment em 1992.
Questionado sobre os acontecimentos do passado, o hoje senador Collor (PTB-AL), o qual virou aliado do ex-presidente Lula, afirma que Boni "despirocou", "viajou na maionese", embora não negue que mantinha boas relações com o "Doutor" Roberto Marinho, falecido em 2003.
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