Primeiro ano de governo prestes a se concluir no final de dezembro e motivando, naturalmente, muitas especulações em torno de mudanças no secretariado que o acompanha Beto Richa (PSDB) desde janeiro de 2011.
Por conta de um choque de gestão que prometeu à sociedade, o governador pode, realmente, estar pensando em mudanças que somente acontecerão quando 2012 chegar.
E quem está para cair?
Essa é a pergunta que já povoa corredores do Centro Cívico, diante das informações que circulam na imprensa, colocando Beto Richa na mesma condição de Dilma Rousseff que fez uma faxina em seu governo, embora por aqui a situação seja diferente já que ninguém foi pego no contrapé de alguma grave denúncia de corrupção.
Acontece, porém, segundo se comenta nos bastidores, que o choque de gestão vai colocar em cheque a situação de alguns secretários que não vem correspondendo, inclusive sendo pouco conhecidos do público em geral que a esta altura, um ano depois de empossados, já deveriam estar, pelo menos, tendo seus nomes conhecidos pelo público em geral.
Diante de um quadro de cobranças naturais que passarão a serem feitas a partir do primeiro ano de governo, Beto Richa certamente vai reavaliar administrativa e politicamente os seus integrantes de governo, ainda mais que estamos prestes a entrar em um ano político, cujos reflexos do desempenho do governo estadual se farão sentir nas disputas municipais de 2012, principalmente no que se refere a Curitiba.
Arriscar palpites agora não é conveniente porque a decisão cabe tão somente ao governador Beto Richa que pode, inclusive, não fazer qualquer mudança, desde que entenda pessoalmente que seu secretariado vem se comportando justamente como havia imaginado quando escolheu os atuais integrantes.
Que existem especulações a respeito ninguém pode desmentir, pois não apenas na capital como no interior do estado já se ouve falar abertamente a respeito do comportamento de determinados integrantes da administração estadual, com o termômetro da situação subindo consideravelmente e por conta, inclusive, da manifestação até dos deputados estaduais que formam a base aliada e certamente darão seus palpites depois de um primeiro ano de governo.
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