25 de out. de 2011

O metrô curitibano já dá muito que falar

Nem poderia ser diferente.

Beto Richa (PSDB) respondeu com um gesto que não deixa a menor dúvida.

Muita gente ficou com dor de cotovelo pelo ato recentemente registrado quando a presidenta Dilma Rousseff (PT) veio a Curitiba e avalizou o projeto do metrô curitibano, inclusive dando substancial fonte de recursos para a empreitada, na ordem de R$ 1 bilhão.

Mas não foram apenas os recursos que motivaram uns e outros a procurar chifre na cabeça de cavalo.

Da bronca, ocupando espaços de uma parte da imprensa interessada em tumultuar, por parte de uns e outros que buscaram até no comportamento da TV Educativa um meio de alicerçar comentários contra o governador Beto Richa, até a escolha do local que evitou muitos papagaios de pirata, uma série de situações que tentaram, a todo custo, dar mais importância as picuinhas políticas do que a obra em si e o momento especial que viveu Curitiba e o Paraná nos últimos dias.

Com o discurso de Dilma Rousseff e suas entrevistas, destacando o projeto do metrô curitibano como um dos melhores já apresentados no país nos últimos tempos, senão o melhor segundo fez questão de destacar, além da manifestação que elogiou Curitiba no aspecto urbanístico lembrando o ex-prefeito Jaime Lerner e o sistema de transporte, as viúvas do PT e do saudosismo não se conformaram e passaram a semana agitando parte da imprensa.


Pai

Se tudo isso não bastasse, outdoors foram espalhados pela cidade em uma tentativa subjetiva de passar eleitorado curitibano, que vai eleger novo prefeito em 2012, uma imagem do “pai” da importante obra que está se tornando realidade apesar de muitos não acreditarem.

Ratinho Júnior (PSC), deputado federal não fez mais do que a sua obrigação como representante de Curitiba e do Paraná no Congresso Nacional, lutando por projeto relacionado ao metrô curitibano, tratou logo de espalhar goela abaixo dos curitibanos uma imagem que, no fundo, no fundo, ficou parecendo mais uma homenagem do dito cujo ao atual prefeito e governador que concretizaram essa iniciativa.

Sem conseguir surfar na onda de popularidade que Dilma Rousseff colheu para si, evitando inclusive que a própria ministra Gleisi Hoffmann pudesse confundir a cabecinha dos curitibanos e paranaenses com qualquer alusão às eleições de 2014, Ratinho Júnior queria na verdade deixar registrado que se não fosse ele este R$ 1 bilhão que a Dilma Rousseff veio trazer, não teria a sua mão na alça da mala de dinheiro que vai garantir a grande arrancada para este importante projeto.

É por essas e outras que Beto Richa, em sua alusão de dor de cotovelo foi muito feliz, empurrando goela abaixo dos apressadinhos uma mensagem clara e objetiva de que a hora é de trabalho e não de picuinhas políticas.

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