Não demorou para Edson Campagnolo mandar um recado curto e grosso ao governo paranaense.
Em uma de suas primeiras entrevistas, o eleito presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) criticou o comportamento do adversário derrotado, Ricardo Barros, dizendo que sofreu desgastes na campanha por conta de seu comportamento usando o nome do governo estadual.
Disse com todas as letras que Ricardo Barros “ forçou a barra”.
A posse do novo presidente da Fiep será no dia 3 de outubro, e a entidade que representa 42 mil industriais paranaenses, os quais geram cerca de 800 mil empregos no estado, com um orçamento da ordem de R$ 420 milhões, pretende exercer um papel de suma importância, inclusive no âmbito político, como aconteceu na administração de Rocha Loures, que conseguiu, eleger um filho como deputado federal pelo PMDB, “Rodriguinho” Rocha Loures, na legislatura 2007-2011.
Edson Campagnolo mandou um recado nas entrelinhas dessa entrevista após eleito dizendo que o governo deveria escolher alguém com perfil industrial para o cargo de secretário da Indústria e Comércio, alfinetando assim a presença de Ricardo Barros naquele cargo.
Beto Richa (PSDB) já tentou amenizar a situação de risco que envolve politicamente o governo com a Fiep e já tem bombeiros escalados para apagar possível incêndio com a futura administração da entidade.
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