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| Maurício Requião (Foto - Albari Rosa / Gazeta do Povo) |
Enquanto em Brasília continua tramitando recurso, cujo destino segundo dizem depende do humor do ministro Ricardo Lewandowski, a Justiça do Paraná, por intermédio do juiz Jaílton Juan Carlos Tontini, da 4ª Vara da Fazenda Pública, deu novo ingrediente a este polêmico assunto.
Uma liminar foi concedida, suspendendo, em caráter provisório, a eleição de um novo conselheiro para o Tribunal de Contas do Estado do Paraná, pleito este marcado para a próxima terça-feira, com a participação de 16 candidatos.
Ação popular impetrada por João Benjamim dos Santos e Ivan Ribas, barrou as providências para a citada eleição, embora reste o recurso da tentativa de levantar a liminar concedida, ação que naturalmente já agita a presidência da Assembleia Legislativa.
Entende a Justiça paranaense que enquanto não transitar em julgado a decisão que envolve o conselheiro Maurício Requião, há dois anos fora do cargo, não pode ocorrer uma nova eleição nem a anulação da eleição anterior, conforme aconteceu por ato da Assembleia avalizado pelo governador Beto Richa (PSDB).
Maurício Requião, o conselheiro conhecido como “Viúva Porcina” nos meios políticos, também tem recurso em Brasília contra esta eleição que até o final desta edição mantinha-se pendente em relação à ação popular que ganhou liminar na Justiça paranaense.
Enquanto isso, se intensificou os comentários nos bastidores apontando que o governador Beto Richa teria se obrigado a entrar nas conversas em torno da eleição em apreço, já que uma possível derrota do candidato Ivan Bonilha, que seria supostamente seu candidato preferido, viu perigar nas últimas horas a possibilidade de eleição com a votação secreta que poderá ocasionar surpresa no resultado final.
Isto acontecendo, embora na realidade não possa ser assim considerada, a derrota de Ivan Bonilha seria uma derrota de Beto Richa.
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