Reunidos ontem mais uma vez, o presidente do
Poder Judiciário e do Poder Legislativo, desembargador Guilherme Luiz Gomes e o
deputado Valdir Rossoni (PSDB), entraram em acordo quando a não ter aumento da
alíquota que incide sobre as transações de imóveis e nos atos praticados pelos
cartórios de protestos de títulos, registro de imóveis e tabelionatos, relativa
ao Fundo de Reequipamento do Poder Judiciário (Funrejus).
Mas o Judiciário não
ficou na mão. Foi acertado um aumento no teto relativo ao pagamento do
Funrejus. Com o entendimento entre os Poderes, o TJ-PR ficou de enviar ainda
ontem à Assembleia, uma emenda substitutiva geral ao projeto de lei 638/2012,
estabelecendo o teto de R$ 1.822,88, frente aos R$ 817,80 praticados
atualmente. A partir de janeiro de 2014, o limite máximo que se poderá cobrar
terá aumentado em mais de 100%. O Tribunal de Justiça do Paraná havia enviado
projeto amplo (incluía reajuste das custas judiciais) à Assembléia no final de
2012 e cuja tramitação foi retomada recentemente. No texto havia também a
previsão de reajuste para 0,3% da alíquota que vai para o Funrejus. Ao longo
deste ano Rossoni deixou o projeto na gaveta por entender que os valores estavam
muito acima da realidade, reajustando em 50% os atuais 0,2% das transações e
atos de cartórios que são repassados ao Funrejus. Cabe ao Poder Judiciário o ajuste no texto
para que a proposição finalmente possa ser analisada em plenário. “Esta mudança
foi fruto do amplo diálogo e de um entendimento com a participação efetiva da
Assembléia. Vamos aguardar o novo projeto do TJ”, resumiu o presidente do
Legislativo. Deve chegar hoje à Assembléia
Nenhum comentário:
Postar um comentário