Como 2013 é ano pré-eleitoral, até o senador Álvaro Dias (PSDB), sempre tão ocupado em Brasília com os temas nacionais, lembra do Paraná e de que é aqui, afinal, que precisa de votos para se reeleger. Vai daí que está se empenhando agora em uma campanha que retoma a velha questão da construção de uma ponte ligando Caiobá a Guaratuba, no litoral paranaense. O próprio senador conta o passado da questão. “No inicio de 1.990 meu governo concluiu a concorrência pública para a construção da ponte de Guaratuba. A empresa vencedora já se preparava para trazer os equipamentos utilizados na construção da Ponte de Florianópolis. A obra nada custaria ao Estado do Paraná que concederia a exploraçao por 15 anos à empresa construtora”. Com base em que matemática ele não revela, mas Álvaro afirma que o pedágio a ser cobrado nestes 15 anos não seria superior ao que se cobra hoje para a passagem de Caiobá a Guaratuba e vice-versa. “Depois dos 15 anos seria inteiramente da população, sem cobrança de pedágio”, diz. Nada disso ocorreu e Álvaro relata o fim da história: “Com o término do meu governo não houve continuidade. A concorrência para a obra foi anulada. Se à época tivessemos reeleição certamente hoje teríamos a ponte sem custo para a população. Não sei se atualmente, alguma empresa aceitaria realizar o projeto nessas condições”. Quem anulou a concorrência e deixou a questão de lado foi Roberto Requião (PMDB), que sucedeu ao tucano no governo do Paraná.
MANIFESTO
Sobre a ponte para a travessia de Guaratuba, seria realizada uma manifestação pública em Curitiba, na Boca Maldita, organizada por um movimento social e apartidário que defende a construção da obra e ao qual o senador Álvaro Dias está engajado. As lideranças do movimento deram início a coleta de assinaturas de adesão e posterior entrega de um manifesto público ao governador Richa, aos deputados estaduais e bancada federal do Paraná.
NO EMBALO...
Outro tucano, este com pretensão de vôos mais altos, entra de sola na questão da suposta discriminação do governo federal petista no repasse de recursos para o Paraná, tema que tem mais de uma semana vem gerando provocações entre lideranças dos dois lados.
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