Sobre os 100 dias, aliás, uma enquete e uma pesquisa de opinião avaliaram o desempenho do prefeito junto aos curitibanos. A edição online da Gazeta do Povo convidou leitores para “se colocar na figura de patrão e responder se contratariam ou não o prefeito de Curitiba após os 100 primeiros dias de mandato”. Das cerca de 170 respostas, o jornal teria apurado que mais de 90% afirmaram que não contratariam Fruet de jeito nenhum.

CAIR O QUEIXO
Nas respostas, pouca simpatia com o pedetista. Boa parte teria considerado o prefeito um chorão que até agora não teria mostrado a que veio. Outros teriam dito que não repetiriam o voto nele. Diz que as respostas foram tão negativas que a GP achou melhor tirar a enquete do ar.
MENOS MAL
Mas em pesquisa de opinião pública realizada pelo instituto Paraná Pesquisas, o prefeito Fruet apareceu com 66% de aprovação entre os curitibanos nos primeiros 100 dias de governo. Ainda que melhor posicionado em relação a enquete sem valor estatístico, o índice do pedetista é menor do que a aprovação dos prefeitos anteriores no mesmo período.
É DA POLÍTICA
Outros 26% dos entrevistados desaprovam Fruet e 8% não sabem dizer. A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 7 de abril, com entrevistas a 602 eleitores. A margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais e para menos. No Palácio Iguaçu, porém, os resultados das duas sondagens devem ter sido recebidos com alegria.
CAUSA COMUM
Autoridades paranaenses já assinaram moções contra a PEC 37, proposta de emenda constitucional que está para votação na Câmara Federal e que pretende tirar do Ministério Público e de outras instituições o poder de realizar investigações criminais. É a chamada PEC da Impunidade e o MP de todo o País elegeu esta semana para buscar apoio em sua luta.
ASSINANTES
Já se manifestaram contra a PEC 37 o governador do Estado, Beto Richa, o presidente do Tribunal de Justiça, Clayton Coutinho de Camargo, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, o deputado federal, Cezar Silvestri, e as secretárias de Estado da Família, Fernanda Richa, e da Justiça, Maria Tereza Uille Gomes. E os conselheiros do Tribunal de Contas não podem?
IGREJA E POLÍTICOS
Antes mesmo dessa semana de mobilização de todo o MP, já haviam se manifestado o arcebispo metropolitano de Curitiba, Dom Moacyr Vitti, o senador Alvaro Dias, os deputados federais Rubens Bueno, Eduardo Sciarra e Osmar Serraglio, o deputado estadual Ney Leprevost, e o presidente do Observatório Social do Brasil, Ater Cristófoli.
EXEMPLO PRÁTICO
De acordo com o procurador-geral de Justiça do Paraná, que comanda o MP estadual, se aprovada, a PEC praticamente inviabilizará investigações contra o crime organizado, desvio de verbas, corrupção, abusos cometidos por agentes do Estado e violações de direitos humanos. Um exemplo dessa semana mesmo: porque pode investigar, o MP conseguiu a prisão de delegados e agentes da Polícia Civil do Paraná envolvidos com a prática de crimes.
PARA TODOS
A proposta de emenda deve ser votada pelo plenário da Câmara dos Deputados a qualquer momento. Segundo informações do MP, apenas três países vedam a investigação do órgão: Quênia, Indonésia e Uganda. No hotsite da PEC 37 do MP do Paraná está a lista de entidades e autoridades que já registraram suas manifestações, em todo o Estado, mais informação sobre a proposta e um abaixo-assinado em que o cidadão pode se posicionar contra a aprovação da emenda.
 
 
 
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