Rafael Greca, pré-candidato do PMDB a prefeito de Curitiba, em entrevista ao canal CWB comentou alguns pontos do projeto do metrô curitibano dos quais discorda. Para começar, afirmou que o termo metrô vem de "transporte metropolitano", e em razão disso o metrô da capital paranaense não pode ter apenas 14 quilômetros e sim, no mínimo, 140, envolvendo Curitiba e as cidades da região metropolitana, de onde diariamente partem e voltam milhares de pessoas através do sistema integrado de transporte.
Também apontou o ex-prefeito (1993-1997) que o projeto curitibano do metrô subterrâneo é problemático pelo fato de ele ser mais caro a os obras serem mais demoradas do que o metrô aéreo, projeto por ele defendido, no qual as composições correriam por trilhos elevados aproveitando, quem sabe, os caminhos dos rios da capital, o traçado das linhas de alta tensão da Copel e/ou os trilhos que cortam a cidade.
Disse ainda Rafael Greca que não deveria se utilizar o espaço hoje das canaletas de ônibus para a realização do metrô, sendo melhor para a cidade e a mobilidade urbana a criação de novos eixos de transporte, deixando os ônibus onde estão e fazendo do metrô um complemento, e não uma substituição.
Urbanista e engenheiro, Greca tem conhecimento de causa ao falar do assunto metrô, mas, é claro, em tempos de definição eleitoral é sempre salutar colocar uma azeitona indigesta na empada alheia...
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