9 de nov. de 2011
“O beijo da morte”
Há cerca de um ano, Silvio Berlusconi e Muammar Khadafi trocavam amenidades em mais um desses encontros entre líderes mundiais.
Admiradores mútuos e de longa data, costumavam dar beijinhos um no outro, prova da amizade e do entusiasmo pelos negócios envolvendo Itália e Líbia.
Mal sabiam os dois, à época umas das personalidades mais poderosas do mundo (à sua maneira), o que lhes reservava o 2011.
Berlusconi perdeu o poder, o respeito e a confiança dos italianos (e do mundo), restando ao primeiro-ministro que adora o “bunga-bunga” e moças de trato fácil a renúncia, ato que praticamente decreta sua morte política.
E Khadafi, por mais de 40 anos no comando de seu país (nunca na história essa frase se encaixou tão bem), soube da pior forma possível que não era lá muito querido por boa parte de seu povo, que por meio de uma revolução tirou-lhe o poder, a fortuna e a vida.
Alguém sentirá saudades deles?
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