25 de nov. de 2011

Mário Negromonte, ministro das Cidades, é a bola da vez

Dilma e Mário: o "beijo da morte"
As especulações sobre qual seria o próximo ministro a subir na corda bamba embalada por denúncias e escândalos divulgados pela imprensa chegaram ao fim nesta semana. 

A denúncia do Estado de S. Paulo a respeito de irregularidades em projeto para a Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá, onde um documento teria sido adulterado para elevar o custo da obra em R$ 700 milhões, tudo feito com o respaldo do Ministério das Cidades, colocou na marca do pênalti o responsável pela pasta, o baiano Mário Negromonte, da cota do PP.

Diz a reportagem que Luiza Vianna, com autorização do chefe de gabinete do ministro, Cássio Peixoto, adulterou o parecer técnico que vetava a mudança do projeto do governo de Mato Grosso de trocar a implantação de uma linha rápida de ônibus (BRT) pela construção de um veículo leve sobre trilhos (VLT). Com essa mudança, o valor da obra subiu de R$ 500 milhões para R$ 1,2 bilhão.

Era o que Dilma Rousseff esperava para, no ano que vem, quando da reforma ministerial, "convidá-lo a se retirar" do ministério, isso se ele não cair até o fim do ano, antes mesmo de outro ministro envolvido em problemas do tipo, Carlos Lupi (PDT), do Trabalho, que respira aliviado pelo surgimento de alguém para "dividir as atenções" da mídia e da oposição.

Dilma já deu o "beijo da morte" em Negromonte, e seu tempo como ministro está com os dias contados - e de Lupi também.

Com tais mudanças, a presidenta espera um 2012 com menos escândalos na Esplanada dos Ministérios. 

Se terá exito, só o tempo, e os novos ministros, dirão...

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