A placa de substituição de Orlando Silva está prestes a ser erguida pela presidenta Dilma Rousseff. As inúmeras denúncias contra o ministro do Esporte tornam insustentável sua permanência na pasta, apesar dele negar veementemente tudo que está sendo dito contra si e o ministério, e de contar, por enquanto ,com o apoio da base aliada no Congresso Nacional.
Dilma sinaliza a mudança há tempos, pois a presidenta teve que ser convencida por muita gente para manter Orlando Silva, que é do PCdoB, em seu ministério quando da composição de nomes na transição do governo Lula para o atual governo. Acabou engolindo Orlando, não por simpatia, mas para manter a relação com o partido aliado.
Mas se Orlando Silva pensava que teria o apoio da presidenta nesse momento que está na mira da imprensa e da oposição, a coisa não é bem assim.
Nas últimas horas foi anunciado que a Presidência da República passará a fazer o meio de campo do governo brasileiro com a Fifa nas questões da Copa de 2014, função que era do ministro até o início da semana, numa mostra de que o governo não vê com muito bons olhos o comportamento a onda de denúncias contra o responsável por um setor tão importante, principalmente por estar envolvendo questões não apenas esportivas, mas também econômicas.
Desprestigiado com a chefa da nação, Orlando Silva está num beco sem saída. Tanto que, dizem, a presidenta estaria esperando um pedido de demissão, o qual aceitaria sem pestanejar.
Com o nome na marca do pênalti, surgiu um nome capaz de satisfazer os interesses do governo no trato com a Fifa e no comando do esporte nacional: Romário. Isso mesmo, corre nos bastidores de Brasília que o ex-jogador e hoje deputado federal pelo PPS fluminense poderia substituir Orlando Silva no Ministério dos Esportes.
Parlamentar de primeiro mandato, o "baixinho" está pegando firme em relação aos gastos para a Copa, e também a Olimpíada de 2016, mostrando desenvoltura em contestar as "todapoderosas" Fifa e CBF, comportamento este visto com bons olhos pela presidenta.
Ainda é boato, mas esta substituição teria tudo para mudar o jogo político e esportivo de nosso país.
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