20 de nov. de 2013

Situação da maioria das prefeituras é ruim, fica pior com 13º salário

                                           13º DE PROTESTO
Todo final de ano a situação da maioria das prefeituras que já é ruim, fica ainda pior em função do 13º salário e pagamento de dívidas atrasada com fornecedores e problemas desse tipo. Novamente Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), faz o alerta geral. Avisa que a    maioria das 5.564 prefeituras brasileiras deverão fechar suas portas no dia 13 de dezembro, em protesto contra o governo federal.
                                                      BAIXA NO FPM
Na base do protesto, o descontentamento com maiores baixas neste ano, em relação aos anteriores, nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Isso complica a situação de muitos municípios e dificulta mesmo para todas as pequenas cidades que dependem exclusivamente do FPM. No Paraná, 70% estão nessa situação.
                                              DE DAR DÓ
Os prefeitos se queixam de dificuldades para a manutenção dos serviços essenciais a população e o pagamento dos salários dos servidores, impedindo que honrem compromissos básicos, por contas das receitas municipais comprometidas. Não bastasse esse quadro crítico de final de ano, porém, os prefeitos estão mais ou tão preocupados com janeiro de 2014, época de reajuste do piso nacional do magistério.
                                                         VAI SOBRAR

Se até janeiro não estiver sido alterada a questão do reajuste do piso nacional dos professores, cujo aumento previsto é de 19,2%, os prefeitos alertam que  não terão condições de arcar com o pagamento. Movimento criado pela CNM e apoiado pela União Brasileira de Municípios (UBAM), pretende fazer aprovar ainda este ano, na Câmara Federal, o projeto que trata de recurso do piso do magistério.
                                             PARA ONTEM

Há, no Congresso Nacional pelo menos 11 projetos que criam pisos salariais para diversas categorias. Segundo Ziulkoski, só os projetos de piso do magistério, já adotado e o dos agentes comunitário de saúde implicariam em R$ 11,5 bilhões/ano que os cofres municipais somados terão de bancar a partir do próximo ano. “Precisamos ter a solução e tem que ser agora”, apela o presidente da CNM.

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