20 de nov. de 2013

O aumento das taxas de cartório, de 11,45% pedido pelo Judiciário

Boa parte das atividades na Assembléia Legislativa ontem (19), tratou de questões do Poder Judiciário que dependem de tramitação. Na CCJ, Comissão de Constituição e Justiça, o principal projeto encaminhado pelo Tribunal de Justiça do Paraná, alterando as tabelas do Regimento de Custas teve a votação adiada atendendo pedido do relator, deputado Caíto Quintana (PMDB). Caíto alegou querer analisar melhor a proposição. É especialista no assunto, já que é um dos deputados dono de cartório também, no interior do Estado. Na próxima semana, após liberação pela CCJ e passagem por outra comissão permanente, o aumento das taxas de cartório, de 11,45% pedido pelo Judiciário, deverá iniciar a votação em plenário. Se neste ano a Assembléia autorizar, os novos valores serão cobrados a partir de janeiro de 2014. Mas outra matéria analisada na CCJ e que envolve também o TJ, alterando dispositivos de lei de 2012, sobre precatórios, foi aprovada. A autoria é do Poder Executivo e o texto tem por objetivo aperfeiçoar o ‘regime de acordo direto’ de precatórios (ações nas quais o Estado figura como devedor) e apresenta como principal novidade, a transferência da competência para o cálculo do valor do precatório objeto de conciliação,  para o Tribunal de Justiça, deixando para a Câmara de Conciliação a função de apurar o valor do crédito parcial e atualizá-lo para a data em que o acordo for efetivamente firmado. Os deputados aprovaram rapidamente ainda a criação de seis cargos de Juiz de Direito substituto em segundo grau.
                                                     FUNREJUS    
           
Depois da reunião da CCJ, nova questão envolvendo o Judiciário foi tratada. Esta, pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni (PSDB), em plenário. Disse ontem que tem a intenção de reavaliar a proposta de aumento de 50% no Fundo de Reequipamento do Poder Judiciário, o Funrejus.
                                                    FUNREJUS 2         

O projeto foi encaminhado ao Legislativo no final de 2012 pelo Tribunal de Justiça, mas não foi colocado em votação até o momento.  Rossoni ressaltou que pretende realizar uma reunião com o presidente do Poder Judiciário, desembargador Guilherme Luiz Gomes para discutir os percentuais, inclusive com a participação das lideranças das bancadas. 

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