6 de set. de 2013

CANDIDATURA ESTUPRADA: Gleisi Hoffmann jogou a toalha?


Esta é a pergunta que passou a povoar o universo da sucessão política para o governo paranaense em 2014, diante de uma situação que abalou os alicerces de uma candidatura dada como certa por parte do PT.

O escândalo envolvendo o ex-prefeito de Realeza, Eduardo Gaievski, assessor direto da ministra Gleisi Hoffmann, chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, pegou na veia.

Preso, o ex-assessor da candidata do PT à governadora para as próximas eleições, situação que o colocava, inclusive, como coordenador de campanha, manchou de vez a imagem política da ministra candidata que a esta altura, segundo comentários que vem desde Brasília, estaria plenamente inclinada a jogar a toalha e tentar manter-se como senadora da República, já que sua saída do cargo ministerial já é cantada em prosa e verso para se tornar realidade em janeiro de 2014.

No Paraná, a tentativa de defender, ainda, a manutenção da candidatura de Gleisi Hoffmann passou por uma série de análises nos últimos dias e inclinou para a recomendação de uns e outros que de que ela deve mesmo abandonar este sonho em troca da manutenção do cargo de senadora, deixando que baixe a poeira que pode prejudicar, também, os candidatos a deputados, federais e estaduais do PT, por conta da extensão desse escândalo.

Embora entusiastas da candidatura de Gleisi, como a ex-vereadora Roseli Isidoro, conhecida no próprio PT como Roseli da Pá Virada, defendam que a candidatura da sua preferida seja mantida e se evite as explorações políticas geradas por conta daquele "Escândalo das Menininhas", como já foi apelidado, a verdade é que de Realeza para o restante do Estado espalhou-se uma imagem negativa que não tem volta.

Eduardo Gaievski, preso em Curitiba, bem que tentou através de habeas corpus sair da cadeia, mas a situação é lamentável e teve negado este pedido, ainda mais que ficou foragido, inclusive com tentativa de fuga para o Paraguai, situação que complicou ainda mais sua imagem e respingou na sua madrinha política, a ministra Gleisi Hoffmann.

De Brasília, depois da volta de Gleisi da China, onde se encontrava quando explodiu o escândalo, os comentários chegaram ao Paraná nos últimos dias dando conta de que lideranças nacionais já recomendaram que a mesma esqueça uma campanha para governadora em 2014, pois este fato escandaloso será inevitavelmente carro chefe da propaganda contrária à mesma.

O chamado "Escândalo das Menininhas", causou danos no próprio humor da ministra Gleisi que não aguenta mais responder perguntas a respeito do seu assessor e ex-coordenador de campanha que se preparava, inclusive, para ser candidato a deputado estadual quando se revelaram os fatos escandalosos de sua atuação com a exploração de menores.

Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, tem sido o ombro amigo da companheira atingida por esta situação, já que a mesma antes de nariz sempre empinado baixou a crista, como dizem, e hoje humilde tenta fugir da repercussão negativa que colou em sua imagem como aspirante ao governo paranaense.

Embora o companheiro venha lhe dando todo o apoio, já sentiu que a situação é muito difícil de ser contornada e atingiu também a chance de ele próprio substituir Gleisi em eventual indicação para candidato a governador, pois a mancha negativa colou também no Casal 20 como era mais conhecida a dupla ministerial paranaense.

Gleisi vai jogar a toalha?

Uma pergunta que somente a própria pode responder com segurança, mas ainda é cedo para que isto aconteça, sendo abominada por todos no PT paranaense que ainda alimentam a possibilidade de fugir desta imagem negativa que continua repercutindo.

Para Beto Richa, candidato a reeleição, o "Escândalo das Menininhas", caiu como uma luva e justamente no momento em que o mesmo sentia os índices de popularidade serem abalados pelas pesquisas que continuamente mostravam o crescimento do nome da ministra paranaense como sua principal concorrente às eleições de 2014.

Da mesma forma, Roberto Requião, que alimenta o sonho de voltar a ser candidato a governador em 2014, passou a esboçar sorriso mais amplo, inclusive admitindo no particular que poderá, em face de situação, ficar com as sobras do escândalo, isto é, puxar para seu lado o PT que ficou órfão, segundo avaliação de alguns requianistas, em termos de candidatura contra Beto Richa.

Um mundo de especulações que começa a caminhar desde o momento em que o "Escândalo das Menininhas", explodiu por conta do assessor direto de Gleisi Hoffmann, o ex-prefeito de Realeza, Eduardo Gaievski, mantido preso em Curitiba.


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