Não é privilégio do PT, claro, pois este tipo de situação volta e meia se repete.
E ciumeira de homem para homem sempre dá mais o que falar do quando acontece com as mulheres.
Estamos falando de ciumeira política, bem entendido, a fim de que se evitem análises prematuras de alguma outra situação que não é este o caso presente.
A tal “ciumeira política”, desta vez, envolveu o deputado André Vargas, hoje deslumbrado como Presidente da Câmara Federal, e que teria manifestado sua contrariedade por não conseguir emplacar tantos quantos afilhados no governo Gustavo Fruet, como aconteceu com o deputado federal, e seu colega de partido, Ângelo Vanhoni.
De mansinho, como sempre foi do seu estilo, Vanhoni foi ocupando seu espaço e emplacou os afilhados que pretendia na administração Fruet que, embora muitos não saibam, retribuiu a generosa participação do parlamentar do PT e seu companheiro Jorge Samek, via Itaipu, com cargos que foram sendo solicitados em seu governo, hoje um aglomerado mais técnico do que político.
Foi o que bastou para causar natural irritação ao deputado André Vargas.
Para completar, noticia nacional deixou claro que Gleisi Hoffmann não teria se sentido confortável ao ver que o deputado André Vargas anda espalhando seus tentáculos até em espaços da Casa Civil, onde ela como Ministra é quem pretende ficar com os louros das conquistas visando sua própria carreira política.
Do mal estar causado no seio do próprio PT vieram os desmentidos e André Vargas foi o primeiro a sair para o espaço da comunicação explicando que não é bem assim e tal, deixando claro que não quer qualquer animosidade com sua colega petista com quem sonha transformar em candidata a governadora em 2014.
Dito pelo não dito, tudo isso é nada mais que política.
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