12 de abr. de 2013

A CNT DO SAUDOSO MARTINEZ CONTINUA UMA MOEDA DE TROCA



Não foi a primeira e, certamente, não será a ultima vez.





O tempo passa, o tempo voa, e a CNT, ex Rede OM, vai e volta e continua servindo de motivo para bons negócios.
Inexpressiva como promotora de programas de maior expressão nacional, a rede serve na atualidade para programas evangélicos que tomaram conta do seu espaço, rendendo aos herdeiros dos Martinez bons negócios.
Sem maior presença no panorama paranaense, a não ser por alguns poucos programas, a CNT de repente passou a ficar cada vez mais conhecida como “A TV do Valdemiro Santiago”, a medida que a Igreja Mundial do Poder de Deus ia ocupando cada vez mais espaço.
Gravitando em um terreno onde o Bispo Edir Macedo deu o exemplo criando um verdadeiro polvo cujos tentáculos hoje incomodam sobremaneira a poderosa Rede Globo, outras Igrejas além da Universal foram em busca deste espaço de comunicação que é dos mais importantes em todo o mundo.
E surgiram por esse meio os R. R. Soares, Silas Malafaia e outros, mas nenhum tão expressivo quanto ao Apostolo chapeludo Valdemiro Santiago, que dissidente da Universal, criou sua própria Igreja e conquistou de imediato milhões de fiéis por todo o mundo.
Hoje, tais empresários da comunicação religiosa fazem parte da lista dos milionários brasileiros e do mundo, que volta e meia tem suas fortunas levantadas até em publicações mundiais onde todos se surpreendem com os números de seus ganhos.
Mas, voltando a CNT, a rede do saudoso José Carlos Martinez, o Batatinha, cujo cabeça Flavio Martinez, que tentou também voos políticos, mas sentiu que não era disso, o mesmo ocorrendo com o filho do Zé Carlos, o Rodrigo, que chegou até a virar secretário municipal em Curitiba, mostrou-se sempre um instrumento de atração junto ao governo e a outros segmentos, principalmente o religioso.
Nos últimos tempos o Apostolo Valdemiro Santiago puxou a aba do seu chapelão e resolveu investir de vez na área acertando detalhes de mais um senhor negócio, isto é, a compra da CNT.
Se já foi ou não consumado o negócio pouco se sabe, mas a grande verdade é que mais uma vez a rede CNT, cuja concessão pública jamais deveria ser instrumento para bons meios de milionárias fortunas, está de novo nas manchetes e motivando, certamente, que verdadeiros e milionários caixas sejam cada vez mais reforçados por conta de uma situação que sempre se disfarça por falta de maior transparência nessa área.

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