5 de out. de 2011

O PLÁ: União e diálogo

Bem como imaginava, não foram poucos os comentários que motivou a capa de nossa última edição, destacando em manchete justamente esta mensagem: União e diálogo.

Há muito tempo, imagino que desde o lançamento do Impacto PR, em 1993, nunca destaquei manchete tão positiva quanto esta, fruto de um entendimento político que venho observando e que não poderia deixar de registrar diante de uma realidade que, finalmente, se tornou norma de comportamento por parte de algumas autoridades.

Não foram poucas as vezes que ouvi alguém dizer que nosso semanário “só mete o pau”, expressão que identifica a imagem que alguns fazem do Impacto PR ao verem a partir da capa as manchetes e títulos que identificam uma realidade que, infelizmente, é o retrato daquilo que observamos semanalmente.

Tem sido assim com estes oitocentos exemplares que já circularam, contando um pouco de nossa história e registrando aquilo que a própria opinião pública faz questão de ver estampada como se através destas manchetes e títulos estivesse expressando justamente o sentimento de revolta em relação a determinados representantes de nossa vida pública.

Por isso, é rara uma manchete como aquela, primando pelo lado positivo de uma situação política que desconheço tenha sido observada nos últimos trinta anos em nosso estado, identificando união e diálogo em busca de resultados para aquilo que a população reivindica.

Quando não era o governo incompatibilizado com o estadual era este em bronca com a administração federal, e trazendo como fruto dessa desunião a falta de empenho e recursos para muitas reivindicações populares que se perderam ao longo dos anos que passaram, enquanto por aqui sentíamos inveja do que ocorria em Santa Catarina, onde a separação política jamais impedia que os representantes públicos atuassem em conjunto reivindicando em bloco quando se tratavam dos interesses daquela unidade federativa.

Não foram poucas as vezes que a imprensa diária nos últimos trinta anos registrou as broncas de prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais, e governadores paranaenses, cada um cuidando do seu espaço enquanto torcia para que nada desse certo quando se tratava de alguma reivindicação do adversário.


Até que...

Até que novos ventos passaram a soprar pelos lados da terra araucariana, parece que desanuviando o ambiente, como dizem, e abrindo a mentalidade das pessoas que ocupam cargos públicos, fazendo-as entenderem que podem naturalmente terem interesses particulares político-partidários, mas que devem ser comuns quando se trata de trabalhar realmente pelo nosso estado.

Não vamos dar méritos a quem quer que seja, mas a todos que hoje participam de um novo tempo.

É o tempo do diálogo e da união que vai tomando conta e, esperamos, se prolongue por muitos anos, permitindo que não apenas em termos de capital, mas também do interior, unindo em uma força conjunta o espírito paranista do desenvolvimento, abra novos horizontes para o estado que tanto amamos.

A manchete da última semana identificou, além do nosso pensamento e do Impacto PR, o das expressões que ouvimos das chamadas forças vivas de nosso estado, que passaram a sentir que o entendimento dos paranaenses deve ser em busca de um objetivo comum, isto é, a consolidação desta boa imagem conquistada pelo Paraná que hoje tem presença mais expressiva no governo federal, conta com um governo estadual aberto ao diálogo independente das situações partidárias, e tem prefeitos no estilo do executivo curitibano que se preocupa hoje muito mais em administrar do que fazer política e politicagem.

Repito que cada um pode ter suas simpatias e modo de comportamento partidário no particular, mas manter esta união e diálogo quando as questões forem de objetivo comum para o estado é da mais alta importância para todos nós.

Oxalá que a língua solta dos tempos requianistas tenham sido expurgados do comportamento político paranaense, dando lugar a rumos que realmente consultam aos interesses públicos.

Não existe mais tempo nem espaço para picuinhas e interesses mesquinhos que até aqui vinham sendo observados e que tem em 2011 um divisor de águas em nosso estado.

Valorizando todos que assim estão se comportando, seja no plano municipal, estadual e federal, como Luciano Ducci, Beto Richa, Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo, sob a presidência de Dilma Rousseff, vamos em busca do grande destino que se reserva ao Paraná a partir deste exemplo de união e diálogo que está tornando realidade o metrô curitibano mas pode, ainda, conquistar muitas e importantes obras e realizações para a capital e para o interior, colocando o Paraná em destaque no contexto nacional. (Luiz Fernando Fedeger)

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