Mais uma vez o povo brasileiro começa a se preparar para uma nova eleição, compromisso de cidadão que temos todos nós, os eleitores, de dois em dois anos.
Esta corrida que envolve homens e mulheres, jovens ou mais velhos, pelo menos até os 70 anos, é uma disputa que começa em nossa consciência onde está a linha de partida e se estende até a hora da apuração dos votos na linha de chegada.
Estabelecidos os quadros partidários, que tiveram até o último dia 7 para filiar aqueles que decidirão internamente, embora muitos ditadores ainda existam internamente em cada partido, a forma de comportamento que melhor se ajuste ao desejo da maioria na formação das respectivas chapas de candidatos às próximas eleições para prefeitos e vereadores.
Sem uma reforma política que pudesse antecipadamente definir novas regras, que coloquem cada vez mais a política no colo do povo e não de uns poucos privilegiados, começamos a partir de agora a arrumar as caixas de candidatos que, no sacolejar do caminhão de mudanças, as colocou em desordens diante da estrada que se abre para o futuro eleitoral de 2012.
Daqui para frente um tempo que permitirá a todos nós, simples eleitores, sem definição partidária, ainda mais que no Brasil os partidos são apenas uma sigla usada ao gosto dos poderosos que fazem dela um instrumento de suas atuações, começar a separar o joio do trigo, ou seja, iniciar o processo de escolha daqueles que realmente têm condições de bem nos representar como prefeito e vereador.
O tempo é suficiente, até o dia 7 de outubro do próximo ano, para que todos nós, conscientes de nossa responsabilidade de cidadão, passemos a analisar candidatos que se dizem os bons e que nos levam simplesmente a escolher os melhores.
Subjetivamente, estaremos sujeitos a uma farta propaganda que vai insinuar em nossas mentes que fulano ou beltrano é o melhor candidato, que as mulheres devem ocupar cada vez mais o seu espaço, e que a reeleição deste ou daquele representa o melhor para nossa escolha, e etc.
O importante é que vai fechando o cerco das especulações, e definindo as regras do jogo político com as indicações de quem realmente tem condições de ser um bom candidato, estamos iniciando uma corrida contra o tempo que nos levará até o momento em que as convenções municipais decidirão quem são, realmente, os candidatos a prefeito ou vereador em todas as cidades do país.
Por enquanto, muitos são os chamados, mas poucos serão os escolhidos.
É preciso que o povo fique atento não se deixando levar pela propaganda, pelas pesquisas usadas como instrumento de promoção de uma situação de momento, mas que nem sempre reflete a realidade, e de olho, também, nas verdadeiras raposas que começam a se vestir agora com a pele de cordeiro na busca de seus próprios interesses.
Atuar na vida pública já foi, em escala maior em outros tempos, uma prestação de serviços que todo cidadão tinha orgulho de oferecer à sociedade como uma contribuição de quem se sentiu realizado e pronto para bem representar uma comunidade em termos de cargo público, situando-se como ocupante de ocupante de um serviço relevante àqueles que os elegiam.
Hoje, com o interesse de uns misturados ao domínio de outros que se perpetuam no poder e fazem dele um instrumento de tirania que chega em determinadas situações a se transformar em um verdadeiro emprego político, é preciso mais do que nunca tomarmos cuidado com um Brasil que está em mudanças.
As manifestações contra a corrupção que tomaram conta do país nos últimos tempos nos dão um rumo no qual devemos pautar nossa corrida em busca dos melhores entre os bons candidatos que daqui a quase um ano estarão com seus nomes em nossa consciência para serem sufragados como capazes de receber o nosso voto para futuro prefeito ou vereador.
E, dentre as demais, esta é uma eleição que bate mais direta com todos nós porque representa a escolha de um homem público mais próximo do povo, em sua comunidade, no seu município, na convivência do dia-a-dia que buscamos como o melhor para nossos interesses comuns.
Foi dada a largada e de agora em diante não podemos nos acomodar com a desculpa de que “Seja como Deus quiser”, porque Ele não tem nada com isso e nos deu o livre arbítrio da escolha, até para o próprio ato de pecar.
E ninguém, certamente, quer pecar com uma escolha mal feita e pela qual teremos uma penitência a cumprir pelos próximos quatro anos a partir do momento da definição dos eleitos.
Por isso, para os candidatos a candidatos inicia um tempo de preparação para uma eleição em 2012, e também para nós é hora de ir tirando a poeira do compromisso eleitoral com nossa consciência que exige um exame tranquilo e liberto de qualquer outro interesse que não seja o bem comum.
Nossa responsabilidade é uma só, escolher os melhores entre os que se dizem bons. (Luiz Fernando Fedeger)
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