16 de ago. de 2011

Segundo o CNJ, Paraná tem 30 juízes ameaçados

O Paraná é o estado que mais registra juízes ameaçados: são 30, seguido pelo estado do Rio de Janeiro, que possui 13 juízes nessa situação. O Conselho Nacional de Justiça divulgou um informe de que pelo menos 100 juízes estão sob ameaça, como a juíza Patrícia Acioli, que foi assassinada na madrugada de sexta-feira (12). Os dados foram repassados pelos tribunais a pedido da corregedoria nacional de Justiça.

Segundo o CNJ, o número ainda pode subir porque os tribunais podem encaminhar atualizações. Muitos magistrados se enquadram em duas situações ao mesmo tempo – ameaçados com escolta, ou em situação de risco com escolta, por exemplo.

Há cerca de 3 meses, o CNJ criou um grupo de estudos para diagnosticar os problemas na segurança dos magistrados e definir que medidas devem ser tomadas pelos tribunais. A juíza Patrícia Acioli investigava grupos de extermínio, envolvendo inclusive policiais do Rio de Janeiro.


Envolvimento de policiais

Ela estava em uma lista de doze pessoas marcadas pra morrer, segundo investigadores. De acordo com fontes ligadas a polícia, nos últimos dez anos a juíza foi responsável pela prisão de cerca de 60 policiais ligados a milícias e a grupos de extermínio.

Em setembro do ano passado, seis suspeitos, ente eles quatro policiais militares, foram presos. Segundo as investigações, todos faziam parte de um grupo envolvido no assassinato de 11 pessoas em São Gonçalo. A juíza Patricia Acioli foi quem expediu os mandados de prisão. 

Ela trabalhava na quarta vara criminal de São Gonçalo. A juíza tem um histórico de condenações contra criminosos que atuam na cidade. Quadrilhas que agem na adulteração de combustíveis, no transporte alternativo entre outros crimes. (Portal Banda B)

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