Seria cômico se não fosse trágico - mas é trágico.
Depois de seis meses em que foi “inaugurado”, o Palácio Iguaçu ainda continua em reformas.
Motivando custos que vão chegar a 50% além do valor inicialmente previsto, as obras do novo Palácio Iguaçu somente serão concluídas no próximo mês quando, finalmente, o governo de Beto Richa (PSDB) terá condições de ocupar a sua verdadeira casa oficial.
O custo inicial das obras de reforma do local foi da ordem de R$ 23 milhões, com Roberto Requião (PMDB) autorizando o início em 2009, com um custo final que será superior a R$ 35 milhões.
Como aconteceu com o Palácio Araucária que Requião montou e desmontou deixando o local como verdadeiro lixo, o Palácio Iguaçu ainda não tem data para ser reaberto ao público, acreditando a maioria que só mesmo lá por setembro é que tudo estará dentro dos conformes.
Existem ainda alguns detalhes que a Secretaria de Infraestrutura e Logística precisa concluir, assim como o mobiliário que está sendo comprado, assuntos que os governos Requião e Pessuti não previram adequadamente.
Admite-se, ainda, que uma dupla de arquitetos especiais que resolveu doar à primeira-dama o projeto do seu novo gabinete de trabalho vai exigir modificações que precisam se adequar a realidade, daí mais um tempo de demora.
Assim, apesar daquela grande festa de inauguração patrocinada pela Caixa e Banco do Brasil, o que prova ser o dinheiro verdadeira merdas para determinados negócios, quando Orlando Pessuti (PMDB) e a primeira-dama da época, Regina Pessuti, deitaram e rolaram numa esfuziante festa com fogos e show de dupla sertaneja na frente do palácio, o dito cujo ainda não foi inaugurado de verdade e suas obras finais ainda vão custar uma nota mais preta do que se imaginava.
E a Lei de Responsabilidade Fiscal, como é que fica nestas alturas do desperdício?
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