13 de dez. de 2013

O RESGATE E A CONFIANÇA NO PODER JUDICIÁRIO DO PARANÁ

RESGATE E CONFIANÇA

Duas palavras que se renovam na esperança de melhores dias que passamos a viver depois de um verdadeiro furacão ter passado sobre o Poder Judiciário do Paraná.
Dentro dos conceitos de Justiça que lembramos de Aristóles a Platão, passando pelas lembranças da Grécia antiga, da Idade Média ou baseado na teoria de São Tomás de Aquino, fomos buscar nesta semana uma mensagem capaz de expressar o sentimento que vem sendo observado na sociedade paranaense em geral.
Tendo na Justiça a expressão de tratamento igual entre os iguais, identificando que o justo é aquele que se comporta de acordo com a lei, encontramos neste conceito abstrato presente no estudo do Direito, da Filosofia, Ética, Moral e Religião, o embasamento necessário para uma mensagem de confiança e apoio.
Vivendo a lembrança da Roma antiga que nos apresentava como todos iguais perante a lei, voltamo-nos para o passado e lembramos desde José Alfredo Correia de Oliveira, primeiro Presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, de 1891 a 1894, responsáveis pelo comando do Poder Judiciário em nosso Estado, deixando na história de nossa Justiça paranaense exemplos dignificantes de função que mereceram todo o nosso respeito e até admiração.
De uns tempos para cá, contudo, determinadas situações e pessoas confundiram suas presenças no comando do Poder Judiciário e criaram fatos que denegriram em parte a história respeitosa que sempre se fazia sentir quando falávamos na presença dos Três Poderes no Centro Cívico.
Desculpam uns e outros que seres humanos passíveis de erros contribuíram para denegrir parte de uma história que nestes últimos anos, principalmente, geraram desconfiança pública quando se falava no Tribunal de Justiça e em determinados ocupantes de sua direção.
Não é preciso entrar em detalhes neste momento em que mais importante é esquecer o passado, construir o presente e pensar no futuro.
Estamos assistindo, inclusive, o esforço do TJ-PR para resgatar a imagem de dignidade que deve identificá-lo, superando obstáculos e banindo imagens suspeitas que possam, sob qualquer ângulo, manter uma situação comprometedora para todos que atuam profissionalmente nesta área.
Os últimos registros envolvendo o TJ, alguns dos quais ainda se encontram sob observação e análise no CNJ-Conselho Nacional de Justiça, precisam ter seu devido encaminhamento sem deixar qualquer rastro ou suspeita que possa contribuir para que se mantenham suspeitas quanto à atualidade que estamos vivendo e que já identificam novos tempos neste Poder.
O resgate de imagem e o voto de confiança de todos nós, para o Tribunal de Justiça do Paraná, sob o comando do desembargador Guilherme Gomes, devem se manter no patamar de uma nova realidade que estamos vivendo e cujos resultados darão a este Poder o destaque merecido como instrumento de representação legal quando se falar em Justiça.

Uma mensagem de todos nós que confiamos na Justiça e no TJ-PR.

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