RESGATE E CONFIANÇA
Duas palavras que se
renovam na esperança de melhores dias que passamos a viver depois de um
verdadeiro furacão ter passado sobre o Poder Judiciário do Paraná.
Dentro dos conceitos de
Justiça que lembramos de Aristóles a Platão, passando pelas lembranças da
Grécia antiga, da Idade Média ou baseado na teoria de São Tomás de Aquino,
fomos buscar nesta semana uma mensagem capaz de expressar o sentimento que vem
sendo observado na sociedade paranaense em geral.
Tendo na Justiça a
expressão de tratamento igual entre os iguais, identificando que o justo é
aquele que se comporta de acordo com a lei, encontramos neste conceito abstrato
presente no estudo do Direito, da Filosofia, Ética, Moral e Religião, o
embasamento necessário para uma mensagem de confiança e apoio.
Vivendo a lembrança da Roma
antiga que nos apresentava como todos iguais perante a lei, voltamo-nos para o
passado e lembramos desde José Alfredo Correia de Oliveira, primeiro Presidente
do Tribunal de Justiça do Paraná, de 1891 a 1894, responsáveis pelo comando do
Poder Judiciário em nosso Estado, deixando na história de nossa Justiça
paranaense exemplos dignificantes de função que mereceram todo o nosso respeito
e até admiração.
De uns tempos para cá,
contudo, determinadas situações e pessoas confundiram suas presenças no comando
do Poder Judiciário e criaram fatos que denegriram em parte a história
respeitosa que sempre se fazia sentir quando falávamos na presença dos Três
Poderes no Centro Cívico.
Desculpam uns e outros que
seres humanos passíveis de erros contribuíram para denegrir parte de uma
história que nestes últimos anos, principalmente, geraram desconfiança pública
quando se falava no Tribunal de Justiça e em determinados ocupantes de sua
direção.
Não é preciso entrar em
detalhes neste momento em que mais importante é esquecer o passado, construir o
presente e pensar no futuro.
Estamos assistindo,
inclusive, o esforço do TJ-PR para resgatar a imagem de dignidade que deve
identificá-lo, superando obstáculos e banindo imagens suspeitas que possam, sob
qualquer ângulo, manter uma situação comprometedora para todos que atuam
profissionalmente nesta área.
Os últimos registros
envolvendo o TJ, alguns dos quais ainda se encontram sob observação e análise
no CNJ-Conselho Nacional de Justiça, precisam ter seu devido encaminhamento sem
deixar qualquer rastro ou suspeita que possa contribuir para que se mantenham
suspeitas quanto à atualidade que estamos vivendo e que já identificam novos
tempos neste Poder.
O resgate de imagem e o
voto de confiança de todos nós, para o Tribunal de Justiça do Paraná, sob o
comando do desembargador Guilherme Gomes, devem se manter no patamar de uma
nova realidade que estamos vivendo e cujos resultados darão a este Poder o
destaque merecido como instrumento de representação legal quando se falar em
Justiça.
Uma mensagem de todos nós
que confiamos na Justiça e no TJ-PR.
Nenhum comentário:
Postar um comentário