Peemedebistas paranaenses continuam batendo boca por causa da decisão da executiva estadual de dissolver 75 diretórios municipais. Pelo Twitter, o senador Roberto Requião afirmou que vai pedir a convocação do diretório estadual para que avalie se “o PMDB ainda existe ou se foi vendido aos tucanos”. Em outro post, Requião foi ferino: “Dissolução de diretórios do PMDB/PR = companheiro é companheiro, FDP é FDP...”.
PARA RESISTIR
Em outro post ontem no twitter, o senador avisou: “Peemedebistas de todo o Paraná. A quinta coluna tomou conta do nosso partido. Resistência. Vamos resistir à quinta coluna”. Vale lembrar que ‘quinta coluna’ reside tanto na possibilidade de "atacar de dentro", como na capacidade de desmobilizar uma eventual reação à agressão que se intenta.
A ACUSAÇÃO
Requião voltou a acusar os que dissolveram os diretórios, incluindo de Curitiba, Londrina, Maringá e Foz. “Com apoio do governo do Estado, de favorecimentos e nomeações em cargos públicos ganharam por muito pouco, numa coalizão entre deputados e ‘pessutistas’. Esta gente, que trabalhou contra o partido, que deveria ter sido excluída do PMDB, tenta agora excluir os verdadeiros peemedebistas”.
FILHO JUNTO
Até o filho do senador, Mauricio Requião, que é pré-candidato a deputado estadual, entrou na história. Com esta última medida, a família Requião e seu grupo foi defenestrada do PMDB, por isso Maurício também protestou. Para ele, parte da executiva aliada ao governador Richa, tem medo da candidatura do seu pai ao governo do Estado. E pediu aos integrantes dos demais diretórios dissolvidos que entrem em contato com a equipe do senador Requião em Curitiba.
OS ACUSADOS
Quem decidiu pela dissolução dos diretórios, presentes na reunião de anteontem na sede do PMDB, foram Osmar Serraglio, presidente; Orlando Pessuti, secretário geral; Jonas Guimarães, tesoureiro; Doático Santos, terceiro suplente; Stephanes Júnior, terceiro vice-presidente; Emerson Antoniolli, secretário adjunto e Rocha Loures, que é terceiro vogal.
DE FORA
Não participaram da reunião, entre outros, os deputados estaduais Nereu Moura, Luiz Eduardo Cheida, Teruo Kato (líder da bancada na Assembleia), Waldyr Pugliesi, Caito Quintana, Ademir Bier e Alexandre Curi, que apesar de adesista ao governo Richa, viu a decisão como um “golpe”.
PROVISÓRIA
Para Curitiba, a executiva estadual definiu uma comissão para gerir o PMDB municipal. Faz parte dela o deputado estadual Reinhold Stephanes Júnior, que, junto com Alexandre Curi e Doático Santos, apoiou o ex-prefeito Luciano Ducci.
ABANDONADO
Integra a comissão também o ex-governador Orlando Pessuti, que apoiou Ratinho Júnior, que foi candidato do PSC a prefeito da capital. Nenhum dos peemedebistas da comissão apoiou o candidato do partido na disputa pela prefeitura de Curitiba em 2012, Rafael Greca. Que, aliás, fez mais de 10% dos votos, acima da meta fixada pelo diretório estadual.
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