RACHOU DE VEZ
Parece que o calo apertou para os peemedebistas. Eis que a bancada estadual, depois de reuniões internas desde o início da semana, continua sem definir se vai mudar, de mala e cuia, para o projeto de reeleição do governador Beto Richa (PSDB). É que esta é a condição imposta por Richa, o apoio muito claro do PMDB para que o partido amplie a participação no seu governo, ainda restrita desde o início da gestão a uma Secretaria de Estado, a do Trabalho. Já se falou de várias pastas, além da presidência da Sanepar. O problema é que o PMDB quer os cargos de primeiro escalão com direito a indicar os vinculados de segundo e terceiro escalões, mas só agora a maioria dos deputados admite que não podem se comprometer desde já com apoio a reeleição do governador tucano. Cogitado pela bancada para assumir a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, o deputado Luiz Eduardo Cheida reconhece que o problema maior é mesmo esse. “O PMDB não pode ficar dentro do governo, e seis meses antes da eleição cair fora. É melhor não entrar”, entende ele. Além do que, nem Cheida nem ninguém até agora afirma ter recebido convite oficial do governador. Mais um motivo para a bancada continuar dividida, já que existem deputados que são favoráveis ao que Richa condicionou, por avaliar que o partido pode se decidir desde já pelo apoio a sua reeleição.
KATO CONFIA
Enquanto o ex-líder da bancada, Caíto Quintana admite que está complicado sair um acordo, o novo líder do PMDB na Assembléia, Teruo Kato, assumiu mais otimista. Disse que os deputados do partido vão ampliar o debate, principalmente sobre a participação da bancada no bloco de sustentação e no governo do Estado. “2013 será um ano importante porque até agora o governo atuou mais no planejamento”, avaliou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário