HOMENAGEM
Nesta quinta-feira a Câmara dos Deputados fará homenagem aos parlamentares que tiveram seus mandatos cassados pela ditadura de 1964. O evento consistirá de uma cerimônia durante a sessão plenária, às 15 horas, na qual haverá a devolução simbólica dos mandatos aos deputados federais atingidos pelo arbítrio.
APENAS 30
Dos 172 parlamentares cassados, agora reconhecidos como injustiçados pelo regime de exceção, cerca de apenas 30 ainda estão vivos e são esperados em Brasília na cerimônia de homenagem. Do Paraná, Léo de Almeida Neves, 2º Vice-Presidente do PDT de Curitiba, será um dos homenageados.
LÉO DE ALMEIDA
Léo foi o mais votado nas eleições de 1966 pelo MDB e o segundo entre todos os eleitos, e teve o mandato cassado pelo AI5 em 13 de março de 1969. Depois que os direitos políticos foram devolvidos, ele passou pelo PTB e agora PDT.
NOTA OFICIAL
O PDT do Paraná divulgou nota em que “parabeniza o companheiro Léo de Almeida Neves pelo momento de júbilo, enfatizando que a República Brasileira restabelece a verdade ao render suas homenagens a esses operários da democracia”.
FIM DE PRAZO
Publicado o edital da convenção de 15 de dezembro e sendo hoje o último dia para inscrição de chapas na disputa pelo comando do PMDB paranaense, o senador Roberto Requião, que vai enfrentar a chapa orquestrada pelos deputados estaduais, insiste que o partido que perde a identidade perde a credibilidade e o apoio popular.
‘ADERÊNCIA’
“O PMDB está numa encruzilhada e esta aderência ao governo do Estado é absolutamente imoral”, avaliou, referindo-se justamente à bancada estadual do partido que hoje compõe a base de apoio do governador Beto Richa.
SEM REAÇÃO
“Outro dia em Foz do Iguaçu, na presença da nossa bancada e do meu ex-vice-governador Orlando Pessuti, o governador declarou que nós [o PMDB] entregamos o Estado quebrado. Mentira absoluta. Mas a nossa bancada ficou silenciosa diante das acusações mentirosas. Isto é insuportável”, disse o senador. E Pessuti, que governou por dez meses o Paraná, também ficou calado.
TODAS AS FICHAS
Requião defende candidatura própria para governador e senador nas eleições de 2014. “O PMDB para participar das próximas eleições tem que estar preparado, reconstruído, oxigenado, aberto, com uma chapa boa de candidatos a deputados. E eu me disponho a trabalhar nisso. Vou à convenção com a nossa chapa”, disse. O senador avisou que caso seja derrotado, não vai participar das eleições de 2014 porque não vê chance de êxito com o partido como está.
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