É CANDIDATO
Inconformado com a subserviência dos deputados estaduais do PMDB ao governo tucano, Requião lembrou novamente que eles participaram da sua gestão, inclusive como secretários, mas ouvem Richa dizer que herdou o Estado quebrado e se calam. “É um comportamento inaceitável. Precisamos de uma vitória consistente para partido não ser subordinado a este governo”, apelou o senador. E reiterou: se o partido “precisar” que ele dispute a eleição, “não recuo”.
ARRISCA PALPITE
Agora ele baixou um pouco a previsão de quanto fará dos votos na convenção de sábado. Antes falava em 90%, nesta semana decisiva está avaliando a vitória de sua chapa por 80% dos votos. O senador disse que com ele estão “os peemedebistas que deveriam estar”, e que “os poucos companheiros que desertaram se arrependerão por não terem estado”. Que cada um entenda como quiser.
O MENSALÃO
Além de falar da política econômica da presidente Dilma e os investimentos para os portos anunciados semana passada, o senador comentou sobre o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal. “O que vi no STF me assustou. Vi discursos ideologizados. Passaram por cima do Direito no Brasil. Foi um espetáculo político. Um show”, criticou.
FAZ SENTIDO
Requião disse que tem um projeto de Lei para mudar o rito de nomeação de candidatos a cargos públicos, com um processo aberto e com participação popular. “Se tivessem apurado o mensalão do PSDB, o Marcos Valério estaria preso e o PT não teria nem com quem negociar”, observou.
GABÃO APELA
Presidente da AMP (Associação dos Municípios do Paraná) e prefeito de Piraquara, Gabriel Samaha, o Gabão, pediu ontem a bancada federal do Paraná para que ajude a derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto que redistribui os royalties do petróleo de forma mais justa entre todos os 5,5 mil municípios brasileiros.
CERTO ELE
Gabão reforçou aos prefeitos e diretores das associações regionais de municípios para mobilizar seus parlamentares em favor da matéria. “O Brasil não é só o Estado do Rio de Janeiro. Todos os municípios têm direito aos royalties”, afirmou o presidente da AMP, que enviou pedido formal aos deputados e senadores paranaenses em favor do projeto.
AS SOBRAS...
Para o deputado paranaense Rubens Bueno, líder do PPS na Câmara Federal, a proposta do seu partido, acatada pelo relator do projeto de reforma política – que reza a lenda será votado nesta semana – de mudança no cálculo da sobra de votos nas eleições, “democratiza” o processo eleitoral.
ENTRE TODOS
Pela regra em vigor hoje, só dividem as sobras de votos os partidos que alcançam o coeficiente eleitoral e pela proposta do PPS essa sobra seria dividida entre todos os partidos que disputam as eleições.
O CÁLCULO
Bueno explica que atualmente, um partido que não alcançou por mil votos o coeficiente eleitoral, por exemplo, não recebe essas sobras e deixa de eleger um representante para o Parlamento. Com a mudança, se a parte que lhe couber da divisão superar mil votos, ele passará a garantir um eleito.
PARA LIQUIDAR
A intenção do governo é concluir até amanhã a votação do projeto que aumenta de 10% para 11% a alíquota mínima de contribuição dos servidores públicos do Estado para o ParanáPrevidência. O argumento é de que o aumento é a única forma de combater o déficit técnico do fundo de previdência do funcionalismo que segundo o Tribunal de Contas, em julho deste ano estava em R$ 7,3 bilhões.
EM TEMPO
Não foi o governo Richa que criou este déficit, mas ajudou a aumentar desde o ano passado. O déficit cresce ano a ano porque o governo do Estado tinha que contribuir com o mesmo porcentual descontado dos salários dos servidores (10% até agora), mas por várias vezes as administrações anteriores deixaram de cumprir com essa contrapartida. Com o tempo, criou-se um desequilíbrio entre o que tem em caixa e o que o ParanáPrevidência terá que dispor para pagar as aposentadorias.
CONTAS CERTAS
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PR) aprovou as contas da campanha a prefeitura de Curitiba do candidato eleito, Gustavo Fruet (PDT). O Ministério Público Eleitoral já havia se manifestado pela aprovação das contas. Segundo o tribunal “foram preenchidas todas as condições legais para a prestação de contas e não houve impugnação, razão pela qual devem ser consideradas regulares as contas dos candidatos”. No caso, dele e da candidata a vice-prefeita.
ALTO IMPACTO
O juiz auxiliar da presidência do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, Paulo Tamburini, fez um estudo para o painel “Impacto ambiental da propaganda eleitoral” no Brasil e calculou que o lixo produzido pelo material impresso da propaganda eleitoral de 2012 poderia ser utilizado para a publicação de 20 milhões de livros escolares com 50 páginas.
EM PAPEL
Com o comprimento dessa quantidade de papel empilhado seria possível dar 143 voltas ao redor da Terra, de acordo com o texto divulgado pelo TSE. O levantamento foi feito com base nos dados declarados nas prestações de contas dos candidatos. Do total de R$ 2 bilhões que os concorrentes gastaram com propaganda, R$ 800 milhões foram destinados a material impresso, como panfletos apelidados de santinhos e divulgação em jornais.
ÁRVORE/ÁGUA
Considerando-se que com R$ 250 se produzem 20 mil santinhos, o valor declarado é suficiente para a impressão de 57 bilhões deste impresso. Além do papel, para a produção deste material foi necessária a derrubada de 603 mil árvores e o consumo de três bilhões de litros de água.
ALERTA
Para o juiz Tamburini, apesar dos constantes avanços do processo eleitoral, como a informatização do voto e a aprovação de leis como a da Ficha Limpa, pouco ou nada se tem feito quanto ao impacto ambiental da propaganda. O juiz considera que, com o surgimento de novas mídias como a internet, há que se pensar em novas formas de se fazer propaganda eleitoral sem degradar o meio ambiente.
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