“É preciso adotar a mesma estratégia do cigarro, que prevê restrições para a propaganda e o consumo, aumento dos impostos e campanhas de conscientização sobre o mal que causa à saúde e como o seu uso abusivo abre as portas para as outras drogas”, destacou Rosane.
Rosane lembra que há uma década não se falava tanto do álcool como hoje, já que o alcoolismo se transformou um problema de saúde pública, tanto quanto o cigarro e as outras drogas ilícitas. “A bebida alcoólica compromete seriamente o funcionamento dos órgãos internos e mata quem faz uso abusivo”, ressalta a deputada que lamentou a morte do Dr. Sócrates, médico e esportista que perdeu a luta contra o alcoolismo.
De acordo com a deputada, “não podemos errar nessa política. Temos que atacar todas as frentes, com foco especial na prevenção e repressão, passando pelo tratamento e reinserção social”.
A comissão vota nesta quarta-feira o relatório apresentado pelo deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL) que prevê medidas restritivas para a propaganda, consumo e até tráfico de bebidas, entre outras propostas para combater o avanço do crack e outras drogas.
Na semana passada, a deputada Rosane esteve com um grupo de parlamentares da comissão especial em reunião com o secretário executivo da Casa Civil, Beto Vasconcelos, quando foram discutidas as principais propostas contidas no relatório.
Desde maio, a comissão estuda o assunto e fez cerca de 40 viagens para cidades do Brasil e do exterior para conhecer experiências na área. A discussão e votação do parecer estão marcadas para as 14 horas, no Plenário 7 da Câmara Federal e pode ser acompanha pelo site www.camara.gov.br.
Ainda na quarta-feira, acontece às 11 horas no Palácio do Planalto, a cerimônia de lançamento do Plano Nacional "Brasil contra o Crack, Brasil contra as Drogas”.
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