13 de dez. de 2011

MATINHOS: Prefeito administra mal e gasta um milhão de reais em enfeites de Natal


Quem descer a Serra para passar o fim de ano no litoral paranaense, mais precisamente em Matinhos, vai se assustar com a quantidade de enfeites natalinos espalhados pelo centro da cidade. Em 2009, quando a Prefeitura Municipal decidiu investir, pela primeira vez, dinheiro público em pisca-pisca e papai-noel, foram gastos cerca de R$ 300 mil, sem consulta popular e sem licitação. Na época, sob o (des)comando da primeira-dama, Eunice Viganó, tratores chegaram no local derrubando parque, barco e outros espaços de lazer gratuitos oferecidos para a população.

No ano seguinte, como se não bastassem os R$ 300 mil gastos anteriormente, a Prefeitura resolveu ampliar um pouco mais a decoração, e meteu a mão no bolso do contribuinte para retirar outros R$ 200 mil, sem dó e piedade. À exemplo de 2009, os enfeites natalinos ficaram cerca de dois meses expostos e, depois, foram amontoados em um barracão da Prefeitura, onde fica armazenada a merenda escolar do município que, se somada, não chegava nem na metade do valor gasto com a decoração.

Mas este ano o prefeito Eduardo Dalmora (PDT) foi muito além, e decidiu gastar de uma vez só, a bagatela de R$ 500 mil. A novidade, foi um trenzinho instalado bem no meio da Praça, e que segundo as más línguas, só vai servir para carregar ele e sua equipe para bem longe da cidade, após outubro do ano que vem.

Apesar de, para os turistas, o local estar bastante atraente, para os moradores, tudo não passa de dinheiro jogado fora, ou melhor, usado para tentar passar uma imagem da cidade, bem distante da realidade a qual ela vem vivendo nesses últimos três anos, marcados pela falta de médicos no hospital e nos postos de saúde; pela falta de medicamentos; pelos buracos nas ruas; pelo lixo tomando conta dos bairros; pelas promessas não cumpridas; pelo histórico de perseguição contra adversários políticos, eleitores da oposição e empresários de negócios concorrentes da família Dalmora; pelos escândalos de corrupção e fraudes em licitações; enfim, pela ditadura.

Para o ano que vem, a exemplo de Hitler, o prefeito Eduardo Dalmora deve substituir a estrela, no topo da árvore, por uma suástica, em comemoração aos quatros de uma administração que deve deixar cicatrizes, mas não saudades. (Nosso Litoral)

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