O Órgão especial do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) rejeitou, por unanimidade, queixa-crime contra o deputado Fabio Camargo (PTB) proposta pela família Simão. A família alegava que o petebista cometeu crime contra a honra (calúnia, difamação e injúria) durante os trabalhos da CPI das Falências ao se manifestar citando o nome de integrantes desta família em entrevistas aos veículos de comunicação e no plenário da Assembleia Legislativa.
Responsável por julgar deputados estaduais, o órgão especial, composto por desembargadores, seguiu o parecer do Ministério Público que já tinha rejeitado integralmente a queixa protocolada pelos advogados da família Simão. Camargo é presidente da comissão que investiga as principais falências e recuperação judiciais no Paraná.
Durante as apurações, os nomes de Rubens, Fabio e Marcelo Simão apareceram como supostos beneficiários em diversas falências. Os fatos levantados estão sendo apurados pela Corregedoria-Geral do TJ. “Nada do que foi dito, foi feito de forma irresponsável. Todas as palavras discorridas eram conseqüências das apurações da CPI”, alegou a defesa.
Ainda de acordo com os advogados do deputado, “se a exposição dos trabalhos da CPI à população, através da imprensa, foi feita com palavras duras, enérgicas, deve-se à tradução da indignação, que é a mesma indignação de inúmeros envolvidos”. Camargo também alegou em sua defesa a imunidade parlamentar. Mas não há informação sobre a suspensão da CPI por determinação judicial. (Roseli Valério)
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