A primeira-dama e presidente da FAS, Márcia Fruet, culpou ontem o discurso “higienista” de parte da elite econômica e política de Curitiba pelo assassinato de uma moradora de rua no último final de semana. Ela chegou a
citar pré-candidatos a prefeito que estaria explorando o problema do crescimento da população de rua para fins eleitorais. “Alertamos reiteradas vezes. Fomos chamados de inoperantes, entre outras coisas. O assunto virou
mote de campanha eleitoral”, criticou, em comentário publicado nas redes sociais. As informações são da coluna Política em Debate no Bem Paraná.No texto, Márcia Fruet também faz referência às políticas de antecessores
para a população de rua. “Quem escondia os pobres em fazendas na RMC ou em
imóveis insalubres faz agora da questão social – motivada grande parte pela
crise que assola o país e pelas drogas – escada e palanque, bradando que
Curitiba está ‘suja’ por pessoas em situação de rua, que cheira mal. Este
homem que atirou em dois cidadãos na rua foi legitimado e deve ter sido
convencido por estes discursos”, considerou.(foto: Bem Paraná)
Nenhum comentário:
Postar um comentário