26 de jul. de 2013

EMPRESA NORUEGUESA AKER SOLUTIONS ENVOLVIDA COM UM CRIME AMBIENTAL !

MCE PARTICIPAÇÕES VENDEU TERRENO DE PRESERVAÇÃO


Foi em 22 de Maio de 2013 que o Prefeito Luiz Carlos Setim acompanhou em nome do município de São José dos Pinhais, na presença de diretores da Aker Solutions, empresa norueguesa, o lançamento da pedra fundamental de uma nova fabrica de equipamentos para exploração de petróleo no pré-sal, conforme entendimentos já encaminhados via Petrobrás com o governo federal.
Impacto provocou com sua manchete de primeira pagina e pequena noticia na ultima edição, a explosão de uma reportagem de pagina inteira por parte da Gazeta do Povo que anteriormente, através beliscada do colunista Celso Nascimento e depois em duas pequenas matérias já havia dado as primeiras pinceladas em assunto que parecia estar caindo na famosa “gaveta do esquecimento”.
Um crime ambiental que complica não apenas os responsáveis pela MCE Participações, que envolveu Aker Solutions mas o IAP e outras figuras ligadas a matéria, deixando no ar a suspeita de que um negócio da ordem de R$ 3.900,000,00 ( Três milhões e novecentos mil) se transformou em verdadeiro passe de mágica, e em poucos dias, na venda de um imóvel por R$ 21.800.000,00 ( Vinte e um milhões e oitocentos mil reais ), denuncia que agora confirma ação da Policia Federal e do Ministerio Público que já estariam debruçados sobre a suspeita matéria.


Causando surpresa pela prática de um crime que nem a Policia Ambiental chegou a levantar ao realizar inspetoria em terreno suspeito em São José dos Pinhais em 13 de Junho ultimo, onde fica claro pelos dados obtidos pela reportagem a prática de ilegalidade em terreno de preservação permanente, a matéria suscita especulações.
Como a Aker já teria, inclusive, apresentado ao IAP projeto para recuperação da área degradada, fica claro o reconhecimento de mudanças no terreno onde a mesma pretenderia construir uma fabrica em cima de área onde existia nascente de rio e córrego, além de ter sido promovida terraplenagem de 300 metros quadrados de margem de lago.
Mostrando que a situação é devéras comprometedora, a ponto de motivar inclusive a presença do próprio presidente do IAP, Luiz Tarcisio Mossato Pinto em inspeção na área denunciada, a situação coloca sob suspeita todos os representantes da Aker no Brasil, Luiz Araujo, Volmir Korzeniewski e Harold Arendt, diretores da empresa em nosso Estado.
O substancioso dossiê entregue a Gazeta e ao Impacto, traz com detalhes toda uma situação armada pela MCE Participações, empresa de Bogdan Bembnowski e Mauricio Bembnowski, especializada, de acordo com sua propaganda na compra de imóveis industriais ou de serviços, e que arquitetou toda uma situação que atraiu em curto espaço o interesse da Aker Solutions para montar uma nova fabrica no Brasil.
Dois terrenos foram inicialmente selecionados para sondagem da Aker sobre a possibilidade de negócio, sendo um dos terrenos em Campo Largo e o outro em São José dos Pinhais, ambos com áreas e valores equivalentes para tal empreitada.
Como o terreno em Campo Largo não obteve a Licença Ambiental Prévia para legalizar o negócio, ganhou nesta concorrência o terreno oferecido pela MCE Participações que, surpreendentemente em apenas 11 dias entre a data de protocolo da solicitação da licença e a emissão do documento pelo IAP, deixou tudo em ordem para negociar com a Aker.
Um exame detalhado no terreno motivo de negócio deixou claro que ali foram realizadas obras de terraplenagem que fizeram desapatecer uma nascente, o lago que ali se formava e um córrego que ligava a nascente a um rio lindeiro, os quais foram totalmente aterrados, eliminando qualquer sinal capaz de identificar uma área de preservação.
Levantaram-se então as suspeitas de ligação suspeita entre Bogdan Bembnowski com o IAP, que através de um tal de senhor Reginato usava os préstimos de Francisco Lange Jr que fazia a ligação com o estado ambiental do Estado e junto ao diretor técnico da COMEC, Sandro Setim.


A esta altura o Ministerio Público foi acionado através Wilton Matos Rocha, que colocou o Poder Judiciário na parada diante do que suspeitou ser crime ambiental o fato de na referida área, hoje de propriedade da Aker Solutions Ltda, ter sido comprovado que havia vegetação, uma nascente de água que formava um lago, conforme fotos, que inclusive constam desta reportagem, e que foram tiradas antes de janeiro de 2013, data que após motivou o que denunciou com suspeita de crime ambiental.
Esta denuncia ao Promotor de Justiça de São José dos Pinhais, potocolada dia 9 de Maio do corrente ano, deixa a impressão de que apressou o lançamento da pedra fundamental da fabrica que a Aker Solutions pretende construir no local, em fato registrado como dissemos a princípio, poucos dias depois, isto é, dia 22 de Maio de 2013 dando assim aparente legalidade a uma situação devidamente armada.
O procedimento no Ministerio Público está em pleno andamento, ainda mais que foram levantadas suspeitas quanto a outros terrenos que poderiam ter passado por idêntica situação,isto é, uma maquiagem de área ambiental para dar aspecto legal visando venda por parte da MCE que está sendo agora acionada neste procedimento judicial,
Além das suspeitas deste terreno da Aker, já identificado nesta reportagem, levantam-se suspeitas em relação a outros terrenos negociados pela MCE Participações, de Bogdam Bembnowski, entre os quais uma área onde se encontra o Haras Negresco, área de venda e locação de Barzenski, quatro outras áreas no Guatupê, uma da Ultragás, área da Imcopa e outras.
Se tal não bastasse, está sob suspeita, também, a licença ambiental com aval do IAP, cujos detalhes levantados coincidem pelos números com outra área bem distante de São José dos Pinhais, em fraude que se confirmada aumenta ainda mais a responsabilidade em relação ao crime ambiental denunciado.
Mas o que levou a tudo isso?
Nada menos que um senhor negócio.
Um negócio com terreno que foi adquirido por R$ 3.900.000,00 ( Três milhões e novecentos mil reais) e que em apenas dois anos custou para a Aker Solutions Ltda, a mixaria de R$ 21.800.000,00 milhões de reais.
Convenhamos, um lucro de tal porte em apenas dois anos nenhuma imobiliária no mundo conseguiria de forma tão rápida e objetiva, senão baseada nas suspeitas de um crime ambiental que está hoje sob investigação.
A empresa norueguesa, Aker Solutions Ltda, tem negócios com o governo brasileiro, via Petrobás, para atuar n fabricação de equipamentos submarinos, razão pela qual se motivou a uma nova fábrica, escolhendo São José dos Pinhais para tal investimento, sem saber naturalmente que esta situação está agora sob suspeita em análise pelo Ministério Público do Estado do Paraná.
Envolvendo órgãos estaduais e pessoas cuja prestação de serviço público teriam sido envolvidos numa situação sob suspeita, apressa-se o Ministerio Público em dar andamento a presente ação já que a Aker Solutions Ltda tem certamente o maior interesse em que tudo se esclareça devidamente.
Nenhuma nova maquiagem documental, a exemplo do que teria ocorrido com o terreno suspeito, poderá colocar panos quentes a uma situação gravíssim que envolve crime ambiental.

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