A princípio parecia algo simples de ser resolvido, mas, à medida que foram sendo dados a conhecimento mais detalhes de um senhor negócio que alguém imaginou poderia passar desapercebido, mais pessoas, além de meia dúzia que se manifestou inicialmente, chegou a conclusão de que a fusão social entre o Clube Concórdia e o Clube Curitibano não é assim tão bom negócio na atualidade.
Com cerca de 500 associados, a maioria bem antiga e cultuando as tradições germânicas que deram origem ao clube, fica difícil convencer a maioria de que se trata, realmente, de um bom negócio para o Concórdia uma fusão com o Curitibano.
Depois de um acordo preliminar que chegou a ser comemorado, principalmente pelo Curitibano, que estaria de olho em um acervo altamente expressivo, as sedes da Rua Carlos Cavalcanti, que seria usada para um espaço cultural da entidade social da Rua Getúlio Vargas, mais o espaço da Rua Jacarezinho, que serviria para sede campestre do citado clube, tudo parecia se encaminhar para os detalhes finais que seriam resolvidos em assembleia geral.
Foi aí que entrou a história do “potencial construtivo”, instrumento que complicou todas as coisas.
De imediato, a meia dúzia que era contra a fusão aumentou, dobrou, triplicou e, certamente, hoje é a ampla maioria, contrária a negócio justamente pelas condições que o tal de “potencial construtivo” poderá proporcionar ao Concórdia em um breve futuro.
Se hoje uns e outros falam em dívidas trabalhistas enormes do Concórdia que poderiam complicar o negócio, esquecem,naturalmente, que as exigências para uma fusão conveniente não ficaria apenas no pedido de que os novos sócios do Curitibano, que seriam aqueles que viriam com a carteirinha do Concórdia, deveriam pagar uma mensalidade máxima de mais ou menos uns R$ 110 mensais.
Diante de tal quadro, com o “potencial construtivo” fazendo brilharem os olhos daqueles que são contra a fusão social, tudo está a indicar que o negócio que parecia tão fácil de acontecer fica cada vez mais complicado.
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