“Mais de 650 crianças estão na fila de operação”, e “idosa morre esperando SAMU”, protestam Onildo e Carlos Machado
Apesar dos astronômicos “investimentos” (mais de R$ 104 milhões “aplicados” sem licitação, na compra de remédios, reforma de equipamentos e contratação de pessoal, conforme denúncia do Impacto PR em edições anteriores, são graves e crescentes os problemas na área de saúde do município.
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Carlos Machado e Onildo do PT |
Com a saída de Armando Raggio, que se deu por questões envolvendo inclusive sua recusa em assinar “pedidos de urgência” para compras e contratação de serviços “com dispensa de licitação”, o prefeito Ivan Rodrigues nomeou Izabel Cristina Meister Martins Coelho, que, apesar de ser da cidade, não é conhecida, e desde o primeiro momento angariou funda antipatia por entre os servidores.
Refletindo tal situação, em que se tem de um lado a secretária rejeitada por trabalhadores da base da saúde, enfermeiros e médicos, e do outro a precariedade geral das instalações hospitalares, a falta de leitos, de medicamentos e até de capacidade de relações públicas, os vereadores se uniram nas denúncias, nas críticas e nos protestos do alto da Tribuna da Câmara Municipal, na terça-feira, dia 20.
Perante populares que assistiam a sessão, e sob os olhares atentos de seus pares, os vereadores Carlos Machado e Onildo do PT “abriram as baterias” numa saraivada de ataques que, se nada serviu para resolver os crônicos problemas de saúde na cidade, ao menos “lavou a alma” do povo sãojoseense.
O primeiro a se manifestar foi o costumeiramente comedido vereador Carlos Machado; “Faz quatro semanas que venho tentando falar com a secretária de Saúde (Izabel Coelho), que nem me dá retorno. E isso é falta de respeito por aqueles que representam o povo nessa Casa de Leis.”
“O Armando ‘bronca’ foi embora e deixou a uma baita lambança na cidade, relacionada com a saúde pública. E trouxe essa pessoa de quem nunca ouvi falar, que não atende vereador.”
A denúncia de Carlos Machado
Didático, Carlos Machado lembrou que os agentes públicos eleitos ou em cargo de confiança “estão de passagem na política. Eu, de passagem na Câmara Municipal, ela (a secretária Izabel Coelho), na secretaria de Saúde, o prefeito (Ivan Rodrigues) no executivo. Portanto, temos de fazer alguma coisa de bom para o povo de São José dos Pinhais”, exortou o combativo edil.
Onildo do PT lamenta mortes
O vereador Onildo relatou o caso de uma senhora do Jardim Carmem, que há vinha padecendo de uma enfermidade e, “há duas semanas” teve brusca alteração da saúde em sua casa, pelo que a filha “chamou a ambulância do SAMU às 9h30 da noite, gritando que sua mãe estava passando mal”.
“No SAMU alguém deduziu que a filha esta fingindo. Era uma madrugada fria, das mais geladas do ano”, observa com pesar o vereador. “A mulher doente se acalmou e parecia dormir. Sua filha, esgotada, cochilou, e quando se deu conta, às 5 horas da manhã, e idosa não respondia, como se estivesse morta. Então a moça me telefonou e eu corri para lá, chamei o SAMU, explicando tudo. Mas somente às 8 e meia da manhã a ambulância apareceu e o médico apenas constatou que a mulher havia morrido.”
“Veja bem em que situação nós estamos, quando se trata de precisar do SAMU”, brada Onildo, que protestou também, pelo mesmo motivo, num outro caso envolvendo uma moradora e de um homem atacado por câncer (ambos do Campo Largo da Roseira) que pediram atendimento e “estão esperando até hoje” (mais de 48 horas depois) que os operadores do SAMU apareçam para socorrê-los.”
Didático, Carlos Machado lembrou que os agentes públicos eleitos ou em cargo de confiança “estão de passagem na política. Eu, de passagem na Câmara Municipal, ela (a secretária Izabel Coelho), na secretaria de Saúde, o prefeito (Ivan Rodrigues) no executivo. Portanto, temos de fazer alguma coisa de bom para o povo de São José dos Pinhais”, exortou o combativo edil.
Onildo do PT lamenta mortes
O vereador Onildo relatou o caso de uma senhora do Jardim Carmem, que há vinha padecendo de uma enfermidade e, “há duas semanas” teve brusca alteração da saúde em sua casa, pelo que a filha “chamou a ambulância do SAMU às 9h30 da noite, gritando que sua mãe estava passando mal”.
“No SAMU alguém deduziu que a filha esta fingindo. Era uma madrugada fria, das mais geladas do ano”, observa com pesar o vereador. “A mulher doente se acalmou e parecia dormir. Sua filha, esgotada, cochilou, e quando se deu conta, às 5 horas da manhã, e idosa não respondia, como se estivesse morta. Então a moça me telefonou e eu corri para lá, chamei o SAMU, explicando tudo. Mas somente às 8 e meia da manhã a ambulância apareceu e o médico apenas constatou que a mulher havia morrido.”
“Veja bem em que situação nós estamos, quando se trata de precisar do SAMU”, brada Onildo, que protestou também, pelo mesmo motivo, num outro caso envolvendo uma moradora e de um homem atacado por câncer (ambos do Campo Largo da Roseira) que pediram atendimento e “estão esperando até hoje” (mais de 48 horas depois) que os operadores do SAMU apareçam para socorrê-los.”
http://blogdoleonardocosta.blogspot.com/2011/09/aumento-no-numero-de-vereadores-de-sao.html
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