Ação civil pública impetrada pelo promotor Fuad Faraj, de Ponta Grossa, em uma peça que detona com o governo do Estado, o do PMDB e o atual do PSDB, pede providências à Justiça a respeito do funcionamento do Hospital Regional de Ponta Grossa denominado Wallace Tadeu de Mello e Silva, onde foram investidos R$ 60 milhões e o funcionamento, segundo ele, é como o de um posto de saúde na periferia distante. Faraj diz que o hospital é meramente cenográfico.
O hospital, inaugurado em 31 de março de 2010, último dia do mandato do então governador Roberto Requião (PMDB), filho do homenageado com o nome, em tese passou a funcionar em 1 de abril, “data que revela, num simbolismo misterioso e caprichoso, a marca de seu destino e a índole de seu caráter”, aponta o promotor.
Citando tudo o que não existe no hospital, o promotor pede concessão de liminar, para determinar que o Estado do Paraná seja compelido a, no prazo de 30 dias, tomar todas as medidas administrativas que lhe cabem com a finalidade alocar os recursos humanos necessários e de realizar o provimento de todos os cargos para o pleno funcionamento do Hospital Regional de Ponta Grossa.
Caso a liminar seja concedida e não cumprida, Faraj pede imposição de multa diária de R$ 1.000,00 ( mil reais), a qual será revertida ao Fundo Municipal de Saúde de Ponta Grossa. E que fazem os deputados estaduais da região dos Campos Gerais, os aliados que não usaram do suposto prestígio junto ao governo e o petista que não se indignou verdadeiramente, não protestou?
Fácil imaginar o porque da falta de empenho dos deputados dos Campos Gerais (de Ponta Grossa são três): os aliados do governo tucano não devem querer se indispor de fato e nem criar uma saia justa. O deputado do PT foi aliado de Requião e depois de Orlando Pessuti, que passou o mandato-tampão sem tomar as providências agora pedidas pelo promotor. (Roseli Valério)
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