Essa é uma pergunta que a Assembleia Legislativa do Paraná, zeloso instrumento de Justiça orquestrado pelo esquema Gazeta-RPC, bem que poderia se debruçar com todo empenho, resgatando um patrimônio que inexplicavelmente desapareceu e cujas compensações financeiras até hoje não foram devidamente esclarecidas.
Vários e suspeitos negócios foram realizados há muitos anos, desde os tempos do governo Requião, nos anos 90, até os idos de 2000, quando Lerner e de novo com Requião & Pessuti permitiram que fossem levantadas dúvidas que deixam mais claro do que nunca que “tem linguiça debaixo dessa farofa”.
Impacto PR foi procurado para abordar esse assunto por parte de pessoas que dizem terem sido prejudicadas ou que, pelo menos, querem saber onde foi parar a dinheirama que renderam certos negócios com as magníficas florestas que possuía o Banestado e que foram desaparecendo ao longo do tempo graças a “bons negócios”.
Nem mesmo o Banco Itaú, por exemplo, aceitou no negócio que acertou com o Banestado quando ganhou de presente o seu patrimônio, que era de todos os paranaenses, ficar com a tal de Ambiental, um instrumento que chegou a gerar até uma ação popular, número 2004.70.00.04055-9, em um claro sinal de que não queria qualquer envolvimento com um fruto tão podre e que nos últimos vinte anos rendeu mais suspeitas do que oportunidades de bons negócios favoráveis aos paranaenses.
Da lembrança que já em 2005 o então deputado federal Max Rosenmann levantava com denúncia-crime que revelou existir no Paraná uma verdadeira quadrilha ambiental, assunto que o Impacto PR publicou com exclusividade naquela época, contando de ONGs que atuaram contra os interesses paranaenses, fatos que deveriam perfeitamente ser relembrados pelos deputados paranaenses e aquele programa do Paraná que nós queremos e que tinha encomenda certa, mas não objetivava realmente defender todos os interesses públicos de nosso estado, voltamos a alertar sobre esse enorme prejuízo causado via Banestado e outros meios por conta de nossas florestas que desapareceram como em um passe de mágica.
Só para se ter uma ideia do vulto do assunto que voltamos a recolocar na pauta das necessidades a serem levantadas a fim de que se apurem todos os seus resultados, punindo quem dever pagar pelo prejuízo, basta dizer que só o patrimônio florestal do Banestado estaria valendo hoje, por baixo, como dizem, cerca de 1 bilhão de reais.
Portanto, é urgente que se volte ao assunto para saber quem realmente ganhou com o negócio, seja com árvores vendidas a preço de presente de Papai Noel como o Impacto PR denunciou em relação à Ambiental no último governo Requião & Pessuti, quanto aos negócios florestais do saudoso Banestado e daquela denúncia-crime do também saudoso deputado federal Max Rosenmann, cuja ação, infelizmente, jogaram para debaixo do tapete da impunidade.
Voltaremos a esse cabeludo assunto, mostrando, inclusive, muita gente que hoje faz pose de paladino da Justiça e exemplo de homem público, mas que devem responder pelos prejuízos causados ao nosso estado e sua população.
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