O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano (PSDB), rechaçou ontem (18) as suspeitas levantadas pelo deputado Tadeu Veneri (PT) sobre os gastos sem licitação feitos pela atual administração. Levantamento apresentado por Veneri apontou que até julho, o governo teria gasto mais de R$ 58 milhões em aquisições e contratos sem licitação, e outros R$ 17,9 milhões somente nos primeiros onze meses de agosto, da mesma forma.
Segundo Traiano, a denúncia do petista teve a “má fé como matéria prima”, já que Veneri teria incluído gastos com a aquisição de remédios, consertos emergenciais de estradas destruídas por inundações e contratos com hospitais.
O líder do governo destacou que todas as aquisições feitas com dispensa de licitação foram casos de urgência evidente. Segundo ele, elas foram incluídas no mesmo “balaio” por Veneri para “dar volume” a uma denúncia “vazia”, que segundo o tucano “tentou fabricar com objetivo flagrante criar um factóide político e ganhar espaço na mídia”. Traiano destacou que “a má fé do deputado petista fica clara quando nada menos que sete itens mencionados pelo deputado são referentes à contratação emergencial para reparos a estragos causados pela chuva catastrófica no litoral no início do ano. Na época todos os municípios da região decretaram calamidade pública”, lembrou.
“Talvez o deputado petista desejasse deixar desamparados esses paranaenses enquanto o governo abria uma licitação”, questionou. Traiano também colocou que o deputado fez uma análise “tendenciosa” apenas para conseguir espaço na imprensa. “Veneri também questiona a compra de equipamentos para controle da dengue e aquisição de comida para a alimentação de presos para o sistema prisional do Estado, talvez desejando o descontrole da epidemia ou rebelião nos presídios”, lamentou.
“Outros oito itens questionados são relativos à saúde e compra de remédios para esquizofrenia, mal de Parkinson e acromegalia. Na semana passada o deputado Veneri reclamou de uma inexistente falta de medicamentos na Farmácia Especial do Estado, nesta semana reclama que esses medicamentos foram adquiridos” ironizou. (Bem Paraná / Foto Traiano - Nani Góis)
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