26 de jul. de 2011

Situação e oposição garantem que vencem a eleição na FIEP

É natural, dizem, quando o objetivo é passar ao público que vai votar, um otimismo que em certos momentos parece exagerado.

Na eleição para a nova administração da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), cujo pleito será realizado dia 3 de agosto, situação e oposição percorrem o estado em busca dos votos decisivos que possam garantir uma conquista mais uma vez consagradora.

Com um orçamento que faz inveja a muitos municípios paranaenses, e um poder de representatividade que se equivale a cargo político, a eleição na FIEP foi sempre motivo de disputa intensa, seja de modo direto ou nos bastidores.

Projetada por ações que fazem a área industrial creditar cada vez mais a importância desta representatividade, a FIEP terá pela frente neste início de agosto uma disputa das mais acirradas.

De um lado a situação, encabeçada pelo atual presidente Rodrigo Rocha Loures, que colocou toda sua força de representação na chapa encabeçada por Edson Campagnolo, enquanto na oposição o ex-prefeito de Maringá e ex-deputado federal, além de ex-secretário do governo Beto Richa, comanda um grupo que tenta mudar os rumos do que vem sendo traçado no comando da entidade.

A força de ex-presidentes, como Mario de Mari, que foi responsável pelo comando da FIEP de 1968 a 1974, no tempo em que a entidade engatinhava em termos de representatividade, está sendo lembrada nesta campanha com a possibilidade de alavancar companheiros do passado que tenham condições de influir nos resultados desta eleição.

Rodrigo Rocha Loures coloca em jogo o prestígio que conquistou no comando da FIEP nos últimos anos, tendo sido responsável, inclusive, pelo sepultamento da imagem de José Carlos Gomes Carvalho, embora para muita gente o saudoso e polêmico Carvalhinho continue sempre lembrado como a figura que mais se destacou na luta pela projeção da entidade nos últimos tempos.

Ricardo Barros, candidato a presidente na chapa da oposição, deixou o cargo de secretário de Indústria e Comércio quando sentiu patinar a campanha de Carlos Walter, companheiro que apoiava e que abandonou na metade do caminho, apresentando-se como terceiro candidato.

Foi o que bastou para que o sindicalista sentindo-se traído passasse para o outro lado renunciando a candidatura e colocando mais um elemento no caldeirão eleitoral da FIEP que ferve cada vez mais.

Pelos números que um e outro lado estão passando ao público, ambos vão vencer as eleições do dia 3 de agosto, embora a verdadeira situação só fique realmente clara quando os votos forem contados na disputa direta das duas chapas inscritas para concorrer a este disputado pleito.

Ricardo Barros, que arrastou para esta situação a imagem do governador Beto Richa, que o apóia, continua dizendo que são 30 votos ainda em disputa para definir o resultado de uma eleição onde a situação continua se dizendo tranquila e certa da vitória.

Entre um e outro, Edson Campagnolo e Ricardo Barros, permanece, contudo, o clima de incerteza, pois eleição nunca se ganha na véspera conforme uns e outros possam imaginar.

Na FIEP, esta situação não é diferente e os dois principais envolvidos tratam de correr, com seus padrinhos, Rodrigo Rocha Loures e Beto Richa, em busca dos votos decisivos para esta eleição do próximo dia 3 de agosto.


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