“O” eleitor
Eis que o secretário nacional de comunicação do PT, o deputado federal paranaense André Vargas não se conteve. Achou o fim da picada as declarações do ministro da Defesa, o peemedebista Nelson Jobim, que em entrevista afirmou ter votado em José Serra (PSDB) nas eleições presidenciais de 2010. Jobim alegou que já havia relatado o fato à presidente Dilma Rousseff (PT), que o manteve no cargo mesmo assim.
Saia justa
“O Jobim ganhou estabilidade no emprego, porque é evidente que nosso governo não o demitirá como merece. Mas por que nos constrange desta forma?”, reagiu Vargas.
Bueno ironiza
Outro deputado federal do Paraná, Rubens Bueno, líder do PPS na Câmara Federal, prefere ironizar a fala de Jobim. Bueno exagera, disse acreditar que outros ministros de Dilma tenham votado no tucano. “Todo mundo sabe das boas relações que ele tem com a oposição, com o Fernando Henrique Cardoso, com o Serra. Ele já foi ministro do Fernando Henrique”, lembra.
Se explique...
Finalmente o pré-candidato a prefeito de Curitiba, deputado estadual Fábio Camargo cobrou, formalmente, explicações do presidente do diretório estadual do PTB, deputado federal Alex Canziani, sobre a posição do partido na disputa à prefeitura de Curitiba, no próximo ano.
E convença
Camargo protocolou um ofício no diretório pedindo uma resposta de Canziani no prazo de dez dias. “Com esse ofício poderei saber como foi tomada essa decisão tão importante para o partido sem ouvir parte dos membros. Se ocorreu alguma irregularidade, tomarei as providências cabíveis”, disse. No ofício, Camargo observou que o estatuto do partido prevê a expulsão do filiado ou dirigente que se sirva do partido em proveito próprio.
Brasileiros...
Na média, 55% dos brasileiros é contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Mas o tema divide a população: 52% das mulheres são a favor e 63% dos homens são contra. As opiniões variam muito em função da religião, idade e escolaridade. Renda mais baixa, mais alta a rejeição.
E a união gay
A pesquisa foi feita pelo Ibope Inteligência entre 14 e 18 de julho. Foram entrevistados pessoalmente 2 mil brasileiros de todas as regiões, seguindo as cotas de distribuição por idade, sexo e classe de consumo. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. Os resultados podem ser extrapolados para toda a população.
Por idade
Outro exemplo: a decisão do STF coincide com o que pensam os brasileiros com menos de 40 anos e contraria os mais velhos. O apoio à união gay varia de 60% entre os jovens até 24 anos e não passa de 27% entre aqueles com 50 anos ou mais. E escolaridade mais alta, maior a aceitação da união. (Roseli Valério)
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