3 de jun. de 2011

ASSEMBLEIA MANTÉM O CIRCO ARMADO: A casa semana, um novo espetáculo ridiculariza o Poder Legislativo


Foi válida a tentativa inicial.

Disposição e espírito de compreensão com aquilo que o povo, mal ou bem, expressou através de um movimento orquestrado que empurrou goela abaixo certas situações na Assembleia Legislativa, passou da conta à medida que os holofotes foram se desviando da verdadeira finalidade.

Com lance quase que diariamente a Assembleia passou a ocupar espaço da mídia com notícias que seguiam o roteiro que um esquema de mídia que passa ao público a clara impressão de que os deputados fazem tudo que o grupo Gazeta do Povo - RPC manda através de seus veículos de comunicação.

Valdir Rossoni (PSDB) transformou-se num verdadeiro artista que busca constantemente os holofotes não perdendo a oportunidade de criar factóides capazes que colocá-lo nas manchetes, não dando a menor chance de que outros companheiros possam aparecer com o mesmo destaque.


Na semana que está se encerrando surge mais um episódio do tipo Circo dos Horrores que vem caracterizando o Poder Legislativo, onde se faz sentir a falta de coragem de algum deputado em colocar ordem na situação.

Desmoralizados no ano passado com a pecha de que ali verdadeiros bandidos representavam o povo, os parlamentares atuais parecem conformados com a atual situação e viram agora um novo episódio ser registrado que chegou as raias do absurdo.

Fazendo a pose de um verdadeiro “Paladino da Justiça”, o deputado Marcelo Rangel (PPS) subiu nos tamancos de “otoridade” e deu voz de prisão a um depoente da CPI dos Grampos só porque entendeu que o mesmo havia mentido aos parlamentares, entendimento pessoal e exclusivo porque os demais membros da comissão não se manifestaram.

Diante do quadro tragicômico da última quarta-feira (1º), o deputado Fábio Camargo (PTB) tentou defender Francisco Ricardo Neto, ex-diretor administrativo da Assembleia, usando inclusive a lembrança de uma música de Cazuza por conta de pequena mentira que não faz mal a ninguém por causa da sinceridade de comportamento.

Lamentando o comportamento do companheiro deputado Marcelo Rangel, que em uma recaída de “otoridade” determinou a prisão do depoente na CPI dos Grampos, o deputado Fábio Camargo foi contrário à atitude.

O advogado do depoente, Marden Esper Maués, falando à imprensa em seguida ridicularizou a atitude do deputado, dizendo que o mesmo que não tinha competência e autoridade para este tipo de procedimento, chegando a registrar que Marcelo Rangel “fez de tudo para aparecer, inclusive usando maquiagem para fazer pose para as câmeras de televisão”.

Foi mais um espetáculo dantesco da Assembleia Legislativa do Paraná, que sob a batuta de Valdir Rossoni vem mantendo a lona do Circo dos Horrores armado no Centro Cívico, em Curitiba.


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