A COPEL, Companhia Paranaense de Energia continua intransigente nas negociações salariais 2012/2013. Seus mais de 9500 trabalhadores não admitem mais as tantas desculpas descabidas, por parte da direção da companhia, impossibilitando o reajuste salarial proposto pelo Coletivo Sindical da COPEL.
Por isso os 16 sindicatos integrantes desse colegiado sindical estarão à frente da paralisação geral dos trabalhadores, que começa amanhã, quinta-feira (29/11) e será, a princípio, por 48 horas, podendo se estender por tempo indeterminado.
Mais uma vez a União Geral dos Trabalhadores, UGT-PARANÁ endossa essa posição tomada em assembleia geral na COPEL, onde mais de 70% de todas as categorias de trabalhadores copelianos rejeitaram as propostas indecorosas da companhia e votaram pelas paralisações.
Temos a certeza de que os trabalhadores da COPEL agem de forma pacífica e ordeira. Ao contrário do que foi registrado na mobilização do dia 19/11, quando PMs praticaram abuso de autoridade, agrediram manifestantes e tomaram o equipamento de som de um dos sindicatos, esperamos que as ordens do Governo do Estado dadas ao efetivo policial, seja pela manutenção da paz e pela integridade física dos trabalhadores.
Cabe ao governador Beto Richa se posicionar claramente quanto à questão salarial na COPEL. Os trabalhadores querem saber de qual lado esta esse governo estadual, que nos bastidores dos encontros sindicais enaltece a classe trabalhadora, mas na prática vem se omitindo dessa importante questão salarial na COPEL.
A UGT-PARANÁ estará presente nesses dias de paralisaçãodos trabalhadores da COPEL.
Estamos juntos reafirmando nosso compromisso sindical. É inadmissível uma direção administrativa retrógrada como a que vemos na COPEL continue sendo sustentada pelo Governo do Paraná e pelos impostos gerados por nós trabalhadores. Desde o início das conversas com essa direção os copelianos foram claros: ‘queremos negociar’. Mas a COPEL vem forçando para haver um dissídio.
Abram os olhos consumidores paranaenses. Toda essa política de precarização que a COPEL vem praticando em seu quadro funcional descortina as intenções do governador Beto Richa de privatizar a COPEL.
O que esta em jogo não é apenas o reajuste salarial, mas sim, um firme posicionamento da sociedade paranaense: a COPEL é nossa, abaixo a privatização. Queremos a valorização dos trabalhadores na COPEL, abaixo a precarização.
Assina a nota a direção estadual da UGT-PARANÁ
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