3 de out. de 2011

Caso Banestado caminha para a “gaveta do esquecimento”

Vai cada vez mais preocupando a sociedade paranaense os rumos que aquela ação penal proposta em 2003 pelo Ministério Público Federal, condenando 14 agentes do saudoso Banestado e Banco Del Paraná, por fraudes na remessa de divisas ao exterior entre 1996 e 1997.

Tudo está a indicar, apesar dos esforços do Juiz da 2ª Vara Criminal Federal de Curitiba, Sérgio Fernando Moro, um verdadeiro justiceiro nesta causa que teve também o empenho do juiz federal Celso Três, empenhados em colocar na cadeia vários dos envolvidos diretamente com falcatruas que culminaram com o sepultamento do Banestado através da venda ainda sob suspeita, que tais registros vão mesmo cair na famosa “gaveta do esquecimento”, por conta da prescrição de prazos.

Com isso, verdadeiros criminosos do colarinho branco continuam desfilando e fazendo pose para a sociedade, debochando das autoridades e daqueles que tentam resgatar toda a dinheirama que fez a alegria de uns poucos já condenados, mas cujo poder de “empurrar com a barriga”, conduzem para uma tranqüila impunidade.

Na última decisão da 5ª Turma de Ministros do STJ, foram mantidas penas que variam de 5 anos e 10 meses a 4 anos e 1 mês de reclusão para os denunciados que continuam livres, leves e soltos por aí.

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