Em visita ao litoral paranaense nesta semana, o governador Beto Richa disse que sua administração dará atenção permanente à região e assegurou investimentos para melhorar especialmente a situação das áreas de saúde, segurança pública e infraestrutura. “Nosso compromisso é resgatar a dívida do Estado com a região”, afirmou o governador, que esteve em Paranaguá e Guaraqueçaba.
Ele afirmou que além de programas na área social, a modernização dos portos é uma das prioridades. “Por falta de visão estratégica não houve investimento na modernização dos nossos portos e o Paraná perdeu divisas com isso”, afirmou. “Já começamos a mudar essa realidade, mas isso requer tempo e recursos.”
Em visita ao hospital de Guaraqueçaba, o governador anunciou a instalação de um aparelho de raio-x na unidade, que já recebeu uma reforma da parte elétrica. “Também entregamos um veículo 4x4 para o hospital, para facilitar os deslocamentos, e autorizamos uma parceria com o Corpo de Bombeiros para a remoção de pacientes por via marítima”, disse Richa.
Em Paranaguá, onde visitou as obras do aquário marinho em construção no centro histórico da cidade, Richa reafirmou o compromisso de resolver o problema da superlotação nas cadeias da região. Segundo ele, a intenção do governo é transferir os presos das cadeias públicas de Paranaguá e de Antonina para a Penitenciária Central de Piraquara.
O governador lembrou que o Paraná abriga um quarto dos 60 mil presos custodiados de forma irregular em delegacias de todo o Brasil. Ele informou que o Estado negocia com o governo federal a liberação de recursos para a ampliação, reforma e construção de presídios – assunto que foi objeto de uma reunião entre a secretária de Estado da Justiça, Maria Teresa Uille Gomes, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em Brasília.
Richa também falou sobre a pavimentação da PR 405, que liga Guaraqueçaba a Antonina, num trecho de 80 quilômetros. Ele destacou que o plano de governo prevê a realização da obra e que o DER trabalha na licitação do projeto. Para o governador é possível construir uma rodovia ambiental, com as devidas proteções à fauna e à flora. (AEN)
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